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JPMorgan eleva recomendação de ações do Brasil para "neutra"

Avaliação do banco citou o aumento do preço do diesel e melhores condições para as concessões de rodovias e ferrovias

JPMorgan: analistas do banco mostraram preferência pelo setor financeiro do Brasil (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 17h05.

São Paulo - O JPMorgan elevou nesta segunda-feira sua recomendação para ações brasileiras para "neutra", de "underweight" (desempenho abaixo da média do mercado), com uma melhora no ambiente político.

"Depois de um período prolongado de fracas políticas, o governo anunciou algumas políticas amigáveis ao mercado. O aumento do preço do diesel pode indicar uma abordagem mais livre", afirmaram os analistas do banco liderados por Emy Shayo Cherman, em relatório, referindo-se ao recente reajuste do combustível pela Petrobras.

A equipe do JPMorgan citou ainda melhores condições para as concessões de rodovias e ferrovias, termos mais favoráveis para investimentos em portos, um Banco Central mais ortodoxo --com um foco renovado na inflação-- e menos pressão política sobre os bancos para reduzirem as taxas de juros e os spreads.

O JPMorgan ressaltou que também elevou a recomendação para o Brasil influenciado pelo recente rali na China.

Entre os setores brasileiros, os analistas demonstraram preferência por bancos, em detrimento de energia.

Considerando os possíveis riscos no Brasil, o JPMorgan destacou um possível fraco crescimento econômico com inflação persistente.

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São Paulo - O JPMorgan elevou nesta segunda-feira sua recomendação para ações brasileiras para "neutra", de "underweight" (desempenho abaixo da média do mercado), com uma melhora no ambiente político.

"Depois de um período prolongado de fracas políticas, o governo anunciou algumas políticas amigáveis ao mercado. O aumento do preço do diesel pode indicar uma abordagem mais livre", afirmaram os analistas do banco liderados por Emy Shayo Cherman, em relatório, referindo-se ao recente reajuste do combustível pela Petrobras.

A equipe do JPMorgan citou ainda melhores condições para as concessões de rodovias e ferrovias, termos mais favoráveis para investimentos em portos, um Banco Central mais ortodoxo --com um foco renovado na inflação-- e menos pressão política sobre os bancos para reduzirem as taxas de juros e os spreads.

O JPMorgan ressaltou que também elevou a recomendação para o Brasil influenciado pelo recente rali na China.

Entre os setores brasileiros, os analistas demonstraram preferência por bancos, em detrimento de energia.

Considerando os possíveis riscos no Brasil, o JPMorgan destacou um possível fraco crescimento econômico com inflação persistente.

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