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Itaú e Bradesco lideram ranking de marcas mais valiosas; veja quem são as maiores

O ranking, que tem 25 marcas, teve uma estreia neste ano: o Nubank, que teve a marca avaliada em R$ 3,8 bilhões

Neste ano, foram entrevistadas mais de 1,1 mil pessoas com mais de 15 anos de idade, pertencentes às classes A, B e C (Anyaberkut/Getty Images)

Neste ano, foram entrevistadas mais de 1,1 mil pessoas com mais de 15 anos de idade, pertencentes às classes A, B e C (Anyaberkut/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de março de 2023 às 18h51.

Última atualização em 27 de março de 2023 às 19h23.

O Itaú Unibanco e o Bradesco possuem as marcas mais valiosas do Brasil, de acordo com levantamento da consultoria Interbrand. Em relação à pesquisa de 2022, os dois bancos viram o valor das marcas aumentar. Além disso, o Nubank estreou no ranking, na sétima posição. A Americanas, por sua vez, teve a maior queda no valor de marca no período.

A marca mais valiosa

O Itaú tem a marca mais valiosa do País, avaliada em R$ 44,4 bilhões, crescimento de 9% em um ano, enquanto a do Bradesco é avaliada em R$ 28,6 bilhões, alta de 4%.

As marcas de cerveja Skol e Brahma vêm em seguida, com valores de R$ 18,9 bilhões e R$ 13,3 bilhões. O Banco do Brasil completa o "top 5", com marca avaliada em R$ 10,3 bilhões.

O ranking, que tem 25 marcas, teve uma estreia neste ano: o Nubank, que teve a marca avaliada em R$ 3,8 bilhões, à frente da Petrobras (R$ 3,5 bilhões) e do Magazine Luiza (R$ 3 bilhões).

Do setor financeiro, também figuram no levantamento XP (12ª posição), Porto (16ª), Cielo (18ª), PagSeguro (22ª) e SulAmérica (24ª).

Varejo e consumo

Além dos nomes do setor financeiro, há uma grande presença de empresas de varejo e consumo no levantamento, e as varejistas foram as responsáveis pelas maiores movimentações. A marca da Americanas teve a maior queda em valor em relação ao último levantamento, com baixa de 53%, para R$ 844 milhões. A companhia ocupa a 19ª posição no ranking.

No início deste ano, a Americanas revelou ao mercado um rombo contábil de R$ 20 bilhões, o que desencadeou uma crise que levou a empresa à recuperação judicial. O processo envolveu ainda uma disputa judicial com bancos e outros credores.

O maior crescimento, porém, também foi de uma varejista: a marca da Renner viu seu valor aumentar 14% na comparação com o ano passado, para cerca de R$ 2 bilhões, o que a levou à 11ª posição no ranking.

"As marcas de maior crescimento do estudo foram as que souberam se adaptar as rápidas alterações comportamentais de seu público nesta era onde a rapidez e certeza da mudança dão forma ao novo normal", disse em nota o CEO da Interbrand, Beto Almeida.

Para compilar o ranking, que existe desde 2001, a Interbrand considera o desempenho financeiro e a percepção e influência das marcas junto aos consumidores, em metodologia desenvolvida em conjunto com a London School of Economics. Há também uma análise de força de marca.

Neste ano, foram entrevistadas mais de 1,1 mil pessoas com mais de 15 anos de idade, pertencentes às classes A, B e C.

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