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Itaú BBA corta preço-alvo do Ibovespa de 152 mil para 120 mil em 2021

Riscos fiscais, piora na economia e crise hídrica foram alguns dos fatores que levaram à revisão

Revisão fica abaixo das máximas históricas registradas em junho | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

Revisão fica abaixo das máximas históricas registradas em junho | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 15 de setembro de 2021 às 09h35.

Última atualização em 15 de setembro de 2021 às 09h43.

Estrategistas do Itaú BBA cortaram o preço-alvo para o Ibovespa de 152 mil para 120 mil pontos, citando deterioração na perspectiva macroeconômica do país, aumento de riscos fiscais e um cenário hídrico desafiador.

"Nós revisamos nossa meta do Ibovespa para o final do ano de 2021 de 152 mil para 120 mil, dado o pior cenário macro, com taxas de juros mais altas e inflação", afirmam em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira, 15.

Apesar da revisão, o prognóstico representa uma valorização de cerca de 3% em relação ao fechamento da véspera, de 116.180,55 pontos. Mas fica abaixo das máximas históricas registradas em junho --130.776,27 pontos para o fechamento e 131.190,30 pontos no intradia.

Marcelo Sa e Matheus Marques, que assinam o documento, também ajustaram o portfólio de ações de Brasil, reduzindo exposição de companhias de alto crescimento para nomes mais defensivos, olhando também a política monetária dos EUA.

"Nós estamos excluindo Bradesco (BBDC4), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH3) e incluindo Energisa (ENGI11), Eneva (ENEV3) e Weg (WEGE3)", informa o relatório.

A "Buy List" do Itaú BBA inclui ainda Assaí (ASAI3), Banco Inter (BIDI11), BTG Pactual (BPAC11), Cosan (CSAN3), Rede D'Or (RDOR3), Suzano (SUZB3) e Vale (VALE3).

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