Investidor estrangeiro prefere título brasileiro de curto prazo
Dos R$ 180,7 bilhões aplicados, 65,4% estavam nos papéis com prazo de até 3 anos
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 12h03.
Brasília - Os investidores estrangeiros que aplicam em títulos da dívida doméstica brasileira preferem papéis que vencem em até três anos, de acordo com dados do Tesouro Nacional.
Dos R$ 180,7 bilhões aplicados por esses investidores em títulos públicos em fevereiro, 65,4 por cento estavam em papéis com prazo de até três anos, segundo uma apresentação publicada no website do Tesouro que, pela primeira vez, divulgou detalhes do perfil do investidor não-residente.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta combater a entrada de capital de curto prazo no País como forma de limitar a valorização do real. A entrada de moeda estrangeira no País somou US$ 33,45 bilhões de janeiro a março, contra US$ 24,53 bilhões durante todo o ano de 2010, de acordo com dados do Banco Central. Esta semana, o governo ampliou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras para captações no exterior com prazo de até dois anos. Antes de 29 de março, só as captações com prazo inferior a 90 dias pagavam o IOF.
Outras quatro categorias de investidores na dívida doméstica têm participação menor que a dos não-residentes na parcela de vencimento de até três anos. As seguradoras têm 39,5 por cento de suas carteiras nesses títulos; o governo e seus fundos, 63,3 por cento; os fundos de pensão, 29,9 por cento; e os fundos mútuos ficam com 59,9 por cento, segundo o Tesouro.
As instituições financeiras formam a única categoria que supera os não-residentes na preferência por papéis mais curtos. Elas ficaram com 70,4 por cento de suas posições em títulos da dívida interna com vencimento em até três anos.
Brasília - Os investidores estrangeiros que aplicam em títulos da dívida doméstica brasileira preferem papéis que vencem em até três anos, de acordo com dados do Tesouro Nacional.
Dos R$ 180,7 bilhões aplicados por esses investidores em títulos públicos em fevereiro, 65,4 por cento estavam em papéis com prazo de até três anos, segundo uma apresentação publicada no website do Tesouro que, pela primeira vez, divulgou detalhes do perfil do investidor não-residente.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta combater a entrada de capital de curto prazo no País como forma de limitar a valorização do real. A entrada de moeda estrangeira no País somou US$ 33,45 bilhões de janeiro a março, contra US$ 24,53 bilhões durante todo o ano de 2010, de acordo com dados do Banco Central. Esta semana, o governo ampliou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras para captações no exterior com prazo de até dois anos. Antes de 29 de março, só as captações com prazo inferior a 90 dias pagavam o IOF.
Outras quatro categorias de investidores na dívida doméstica têm participação menor que a dos não-residentes na parcela de vencimento de até três anos. As seguradoras têm 39,5 por cento de suas carteiras nesses títulos; o governo e seus fundos, 63,3 por cento; os fundos de pensão, 29,9 por cento; e os fundos mútuos ficam com 59,9 por cento, segundo o Tesouro.
As instituições financeiras formam a única categoria que supera os não-residentes na preferência por papéis mais curtos. Elas ficaram com 70,4 por cento de suas posições em títulos da dívida interna com vencimento em até três anos.