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Bovespa fecha em baixa e tem 4ª semana seguida de perdas

Ibovespa teve baixa de 0,14 por cento, a 50.051 pontos, com giro financeiro de 5,5 bilhões de reais


	Mulher passa em frente ao logo da Bovespa: recuo ocorre num momento em que os mercados aguardam a reunião do Fed em 17 e 18 de dezembro
 (REUTERS/Nacho Doce)

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa: recuo ocorre num momento em que os mercados aguardam a reunião do Fed em 17 e 18 de dezembro (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h58.

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve leve baixa nesta sexta-feira, cravando a quarta semana seguida de perdas, numa sessão com o mercado comedido, aguardando a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, na próxima semana.

O Ibovespa teve baixa de 0,14 por cento, a 50.051 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,5 bilhões de reais.

"O mercado está bem travado. A agenda da semana que vem é que está mandando: temos vencimento de opções e a reunião do Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos)", disse o operador da Banrisul Corretora Rudimar Joner Filho. O Ibovespa teve queda na semana de 1,75 por cento. O índice não tinha quatro semanas consecutivas de perdas desde junho.

O recuo ocorre num momento em que os mercados aguardam a reunião do Fed em 17 e 18 de dezembro, quando a autoridade monetária pode decidir cortar seu programa de compra de 85 bilhões de dólares mensais em títulos.

"Se cortar 10 bilhões de dólares já está precificado. Acima disso, a bolsa pode cair. Se postergarem para março, ela sobe", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Pesquisa da Reuters mostra que 32 economistas esperam que o BC norte-americano agirá em março, enquanto 22 disseram que a redução das compras mensais será em janeiro. Apenas 12 esperam um anúncio na próxima semana. Com investidores em compasso de espera, o Ibovespa vem tentando manter-se no patamar de 50 mil pontos, abaixo do qual não fecha desde o fim de agosto.

Cemig e Gafisa foram as maiores influências negativas sobre o índice. Petrobras e PDG Realty apareceram na mão oposta.

Pão de Açúcar fechou com modesta valorização, após sua unidade de eletroeletrônicos e móveis, Via Varejo , realizar a segunda maior oferta pública na Bovespa do ano.

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