Índice cai com bancos e BM&F e ALL dispara com julgamento
Às 12h14, o Ibovespa perdia 0,43 por cento, a 48.300 pontos. O volume financeiro somava 1,5 bilhão de reais
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 12h10.
São Paulo - O principal índice da Bovespa devolveu os ganhos da abertura, puxado principalmente pelo declínio das ações de bancos privados e da BM&FBovespa , um dia após divulgação de resultado trimestral, com analistas vislumbrando um cenário ainda desafiador à frente para a bolsa.
Banco do Brasil, na ponta oposta, refletia a repercussão positiva ao lucro acima das expectativas do mercado no quarto trimestre, enquanto Vale também limitava as perdas, com uma mudança de regra na China favorecendo a entrada oficial de navios gigantes da mineradora naquele país.
Também repercutia a entrevista do novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, à TV Globo, na véspera, enquanto as ações da ALL disparavam durante julgamento no Cade da incorporação da transportadora ferroviária pela Rumo Logística, controlada pela Cosan Log.
Às 12h14, o Ibovespa perdia 0,43 por cento, a 48.300 pontos. O volume financeiro somava 1,5 bilhão de reais.
BM&FBovespa caía 4,52 por cento, mesmo após crescimento nos lucros e nas receitas no último trimestre de 2014. Apesar dos resultados, a equipe da corretora Brasil Plural disse as perspectivas seguem desafiadoras. "Não projetamos nenhum crescimento em 2015, o que totalizaria o quinto ano de baixo aumento no lucro por ação", escreveram em nota a clientes.
Os recuos de bancos Bradesco e Itaú Unibanco também pressionavam dada a relevante fatia que detêm no índice. Não ajudavam os papéis a volta de especulações sobre potenciais medidas fiscais incluindo tributação sobre lucros e dividendos de empresas.
Banco do Brasil, por sua vez, subia 0,55 por cento após reportar lucro recorrente acima do previsto no quarto trimestre e estimar aumento da margem financeira no primeiro semestre em função da renovação da carteira atrelada à taxa de juros mais alta.
Também na ponta positiva, Vale subia 1,19 por cento beneficiada pela notícia de que a China modificou as regras para atracação de navio em portos continentais, abrindo caminho para que os navios gigantes de minério de ferro da companhia possam chegar oficialmente ao país.
Petrobras avançava 1,46 por cento, após queda na véspera, embora profissionais do mercado seguissem alertando sobre a forte volatilidade das ações.
Em nota a clientes, o BTG Pactual considerou que a mensagem do novo presidente da estatal na véspera "foi consistente com o que gostaríamos de ouvir da empresa".
Mas o analista da casa, Gustavo Gattass ponderou que "a falta de consistência com o passado recente e a falta de indicações de como as coisas serão diferentes para frente, podem fazer com que poucos acreditem enquanto não houver mais evidencias de mudança".
Ele acha que ainda há alguma esperança nessa gestão, mas na margem a entrevista não deve jogar o consenso nesta direção.
No caso de ALL, o Cade aprovou, com restrições, a fusão com a Rumo Logística, sustentando as ações na liderança dos ganhos do Ibovespa.
São Paulo - O principal índice da Bovespa devolveu os ganhos da abertura, puxado principalmente pelo declínio das ações de bancos privados e da BM&FBovespa , um dia após divulgação de resultado trimestral, com analistas vislumbrando um cenário ainda desafiador à frente para a bolsa.
Banco do Brasil, na ponta oposta, refletia a repercussão positiva ao lucro acima das expectativas do mercado no quarto trimestre, enquanto Vale também limitava as perdas, com uma mudança de regra na China favorecendo a entrada oficial de navios gigantes da mineradora naquele país.
Também repercutia a entrevista do novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, à TV Globo, na véspera, enquanto as ações da ALL disparavam durante julgamento no Cade da incorporação da transportadora ferroviária pela Rumo Logística, controlada pela Cosan Log.
Às 12h14, o Ibovespa perdia 0,43 por cento, a 48.300 pontos. O volume financeiro somava 1,5 bilhão de reais.
BM&FBovespa caía 4,52 por cento, mesmo após crescimento nos lucros e nas receitas no último trimestre de 2014. Apesar dos resultados, a equipe da corretora Brasil Plural disse as perspectivas seguem desafiadoras. "Não projetamos nenhum crescimento em 2015, o que totalizaria o quinto ano de baixo aumento no lucro por ação", escreveram em nota a clientes.
Os recuos de bancos Bradesco e Itaú Unibanco também pressionavam dada a relevante fatia que detêm no índice. Não ajudavam os papéis a volta de especulações sobre potenciais medidas fiscais incluindo tributação sobre lucros e dividendos de empresas.
Banco do Brasil, por sua vez, subia 0,55 por cento após reportar lucro recorrente acima do previsto no quarto trimestre e estimar aumento da margem financeira no primeiro semestre em função da renovação da carteira atrelada à taxa de juros mais alta.
Também na ponta positiva, Vale subia 1,19 por cento beneficiada pela notícia de que a China modificou as regras para atracação de navio em portos continentais, abrindo caminho para que os navios gigantes de minério de ferro da companhia possam chegar oficialmente ao país.
Petrobras avançava 1,46 por cento, após queda na véspera, embora profissionais do mercado seguissem alertando sobre a forte volatilidade das ações.
Em nota a clientes, o BTG Pactual considerou que a mensagem do novo presidente da estatal na véspera "foi consistente com o que gostaríamos de ouvir da empresa".
Mas o analista da casa, Gustavo Gattass ponderou que "a falta de consistência com o passado recente e a falta de indicações de como as coisas serão diferentes para frente, podem fazer com que poucos acreditem enquanto não houver mais evidencias de mudança".
Ele acha que ainda há alguma esperança nessa gestão, mas na margem a entrevista não deve jogar o consenso nesta direção.
No caso de ALL, o Cade aprovou, com restrições, a fusão com a Rumo Logística, sustentando as ações na liderança dos ganhos do Ibovespa.