Mercados

Ibovespa sobe com menor aversão a risco no exterior

Sessão tinha as ações da Vale entre as principais influências positivas.

Vale: às 11:19, o Ibovespa subia 0,44 por cento, a 74.637 pontos (Norm Betts/Bloomberg)

Vale: às 11:19, o Ibovespa subia 0,44 por cento, a 74.637 pontos (Norm Betts/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 12h14.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava no azul nesta quarta-feira, com o cenário externo de menos aversão a ativos de risco ajudando na tentativa por recuperação do índice após duas quedas seguidas, em sessão que tinha as ações da Vale entre as principais influências positivas.

Às 11:19, o Ibovespa subia 0,44 por cento, a 74.637 pontos. O giro financeiro era de 1,65 bilhão de reais.

Apesar do tom positivo, ainda persistia alguma cautela diante das incertezas políticas locais, conforme investidores aguardam uma indicação sobre o andamento da agenda de reformas do governo, principalmente a da Previdência.

No exterior, o mercado aguarda a decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, nesta tarde. A expectativa predominante é que os juros norte-americanos sejam mantidos e que o comunicado possa trazer alguma indicação sobre o rumo da política monetária no país.

Além disso, o presidente Donald Trump deve anunciar na quinta-feira quem substituirá Janet Yellen no comando do banco central, o que também pode trazer ajustes às apostas sobre futuras elevações de juros nos EUA.

Destaques

- BRADESCO PN recuava 1,7 por cento, após reportar os números do terceiro trimestre que, segundo a equipe do BTG Pactual, apesar de mostrarem boa qualidade de ativos foi um pouco decepcionaste no lado da receita. Mais cedo, o Bradesco informou que teve lucro líquido ajustado de 4,81 bilhões de reais no período, avanço sequencial de 2,3 por cento e de 7,8 por cento na comparação ano a ano. A despesa com provisões para perdas com inadimplência caiu 23,1 por cento e 33,4 por cento nas comparações trimestral e anual, respectivamente, a 3,82 bilhões de reais.

- VALE ON tinha alta de 2,71 por cento, em dia de ganho para os contratos futuros do minério de ferro na China e buscando uma recuperação após acumular queda de mais de 5 por cento nos cinco pregões anteriores.

- EDP BRASIL avançava 2,92 por cento, com investidores reagindo aos números do terceiro trimestre que mostraram lucro líquido de 140,1 milhões de reais e lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) de 551,5 milhões de reais. Segundo analistas do Credit Suisse, os resultados foram bons e outro desempenho positivo da área de comercialização e a melhora na inadimplência ajudaram os resultados consolidados, assim como o desempenho da usina de Pecém.

- PETROBRAS PN subia 1,25 por cento e PETROBRAS ON ganhava 1,21 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- ELETROBRAS ON caía 5,35 por cento e ELETROBRAS PNB perdia 4,18 por cento, tendo como pano de fundo a informação de que o governo federal deve optar por um projeto de lei para viabilizar a privatização da estatal elétrica, ao invés de uma medida provisória, conforme previsto anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3IbovespaMercado financeiroVale

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado