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Ibovespa resiste ao pessimismo externo; Redecard dispara 9%

Europa assiste à primeira greve geral do ano na Grécia; bolsas caem

Protestos na Grécia impedem valorização nas bolsas europeias (Louisa Gouliamaki/AFP)

Protestos na Grécia impedem valorização nas bolsas europeias (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 16h47.

São Paulo – Em dia de aversão ao risco acentuada, o Ibovespa destoava dos principais mercados globais no início da tarde e operava no terreno positivo. Na máxima do dia, o principal índice da bolsa brasileira tinha fôlego para atingir os 65.527 pontos, uma alta de 0,46%.

Com bolsas no vermelho, a Europa assiste à primeira greve geral do ano na Grécia nesta terça-feira. A paralisação é contra as reduções dos salários, das pensões e dos gastos sociais que são exigidas pela troika em troca de um novo empréstimo que evite a quebra do país. O principal sindicato de trabalhadores do setor privado, o GSEE, denunciou as reivindicações da troika como uma 'chantagem' que condena a Grécia à 'pobreza'.

As novas medidas de austeridade 'privarão de recursos os serviços públicos, especialmente a saúde e a educação, e intensificarão o círculo vicioso da recessão', criticou a Adedy, a principal união de funcionários do país.

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Redecard 

O Itaú (ITUB3; ITUB4) lançou nesta terça-feira uma oferta para retirar a Redecard (RDCD3) da Bovespa. Segundo um comunicado enviado por ambas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o banco pretende pagar 35 reais por ação em circulação no mercado. O valor é 9% maior que o verificado no fechamento de segunda-feira.

As ações ordinárias da Redecard disparavam 9,8% na máxima do dia , negociadas a 35,20 reais. Nos últimos 12 meses, os papéis da companhia apuram ganhos de 89%. As ações ordinárias da concorrente Cielo (CIEL3) também mostravam força e valorizavam 6,5%.

Brasil Telecom

As ações preferenciais da Brasil Telecom (BRTO4) amargavam perdas de 1% na mínima do dia, negociadas a 10,97 reais.
A empresa que faz parte do grupo Oi concluiu a emissão de títulos no valor de US$ 1,5 bilhão com vencimento em dez anos e taxa de 5,75% ao ano, segundo nota enviada ontem pela companhia.

A demanda pelos papéis atingiu US$ 8,6 bilhões, o que levou a companhia ampliar o valor da oferta, inicialmente fixado em US$ 1 bilhão, segundo a nota.

“Os recursos captados no exterior serão utilizados para propósitos corporativos gerais e alongamento do perfil da dívida da companhia”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Alex Zornig, na nota. As informações são da Bloomberg.

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