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Ibovespa ensaia alta liderado por siderúrgicas

Índice tinha variação positiva de 0,73%, a 50.278 pontos; giro financeiro era de R$2,9 bilhão

Bovespa: "o câmbio depreciado favorece os grandes produtores de bens 'tradables' e a perspectiva de faturamento dessas empresas", diz economista (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 13h28.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro abriu a sessão desta sexta-feira sem tendência definida, mas passou a operar em alta no início da tarde, liderado por papéis do setor de siderurgia que avançava com informações sobre aumento de preços e apoiado na alta do dólar ante o real.

Às 11h40, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,73 por cento, a 50.278 pontos. O giro financeiro era de 2,9 bilhão de reais. Após um comportamento errático no início da sessão, quando oscilou entre o azul e o vermelho, o Ibovespa ensaiava uma alta liderada pelos papéis de Gerdau, OGX e Usiminas. Também subiam CSN, Fibria e Suzano.

"O câmbio depreciado favorece os grandes produtores de bens 'tradables' e a perspectiva de faturamento dessas empresas", afirmou o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores.

Nesta sexta, o dólar acelerava a alta ante o real, superando o patamar de 2,35 reais, num momento de pessimismo com os fundamentos da economia brasileira, que podem forçar ainda mais para cima a moeda norte-americana. Gerdau era a maior pressão de alta no índice, depois do Santander ter elevado recomendação sobre as ações da empresa de "abaixo da média do mercado" para "compra".

Segundo analistas do banco, a Gerdau "confirmou que está aumentando preços de aços longos no Brasil em cerca de 7 por cento em setembro". O preço-alvo também foi elevado, de 16 para 20 reais.

Avançavam ainda MMX e OGX, recuperando-se parcialmente das fortes perdas sofridas na quinta-feira após terem divulgado prejuízos trimestrais. MMX também era favorecida por afirmações de executivos de que a produtora de minério de ferro terá em breve um novo acionista controlador.

Em contrapartida, Itaú Unibanco e Itaúsa exerciam forte pressão de baixa no índice, em meio à notícia de que a Receita Federal autuou o banco em cerca de 18,7 bilhões de reais cobrando impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos usados na fusão que originou o banco. Colaborava ainda para a alta do índice, oscilação levemente positiva das bolsas norte-americanas, que iniciaram a sessão em queda após registrarem na véspera sua maior desvalorização percentual diária desde o fim de junho.

Até o fechamento de quinta-feira, o Ibovespa acumulava alta de 5,54 por cento em agosto, reduzindo sua queda em 2013 para cerca de 16 por cento. Na semana, o índice registra alta de 2,07 por cento.

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São Paulo - O mercado acionário brasileiro abriu a sessão desta sexta-feira sem tendência definida, mas passou a operar em alta no início da tarde, liderado por papéis do setor de siderurgia que avançava com informações sobre aumento de preços e apoiado na alta do dólar ante o real.

Às 11h40, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,73 por cento, a 50.278 pontos. O giro financeiro era de 2,9 bilhão de reais. Após um comportamento errático no início da sessão, quando oscilou entre o azul e o vermelho, o Ibovespa ensaiava uma alta liderada pelos papéis de Gerdau, OGX e Usiminas. Também subiam CSN, Fibria e Suzano.

"O câmbio depreciado favorece os grandes produtores de bens 'tradables' e a perspectiva de faturamento dessas empresas", afirmou o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores.

Nesta sexta, o dólar acelerava a alta ante o real, superando o patamar de 2,35 reais, num momento de pessimismo com os fundamentos da economia brasileira, que podem forçar ainda mais para cima a moeda norte-americana. Gerdau era a maior pressão de alta no índice, depois do Santander ter elevado recomendação sobre as ações da empresa de "abaixo da média do mercado" para "compra".

Segundo analistas do banco, a Gerdau "confirmou que está aumentando preços de aços longos no Brasil em cerca de 7 por cento em setembro". O preço-alvo também foi elevado, de 16 para 20 reais.

Avançavam ainda MMX e OGX, recuperando-se parcialmente das fortes perdas sofridas na quinta-feira após terem divulgado prejuízos trimestrais. MMX também era favorecida por afirmações de executivos de que a produtora de minério de ferro terá em breve um novo acionista controlador.

Em contrapartida, Itaú Unibanco e Itaúsa exerciam forte pressão de baixa no índice, em meio à notícia de que a Receita Federal autuou o banco em cerca de 18,7 bilhões de reais cobrando impostos atrasados, multas e juros relacionados aos instrumentos usados na fusão que originou o banco. Colaborava ainda para a alta do índice, oscilação levemente positiva das bolsas norte-americanas, que iniciaram a sessão em queda após registrarem na véspera sua maior desvalorização percentual diária desde o fim de junho.

Até o fechamento de quinta-feira, o Ibovespa acumulava alta de 5,54 por cento em agosto, reduzindo sua queda em 2013 para cerca de 16 por cento. Na semana, o índice registra alta de 2,07 por cento.

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