Bolsa fecha em queda pela terceira semana seguida

Bolsa: terceira semana de queda

A sexta-feira foi de ajustes na bolsa brasileira após o feriado de quinta-feira. O Ibovespa caiu 0,48%, fechando em 61.690 pontos. Trata-se do menor patamar do índice desde o dia em que foi acionado o circuit breaker, após a revelação da delação do empresário Joesley Batista. Bancos, siderúrgicas e estatais fecharam em queda após o recuo das ADRs nos Estados Unidos na quinta-feira. Os papéis ordinários da siderúrgica CSN caíram 3,2%, os preferenciais da Petrobras 2,7% e os ordinários do banco Bradesco, 2,5%. Na semana, o índice recuou 0,94%, marcando a terceira semana consecutiva de queda. O dólar subiu 0,27% nesta sexta-feira e fechou em 3,29 reais

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Economia avança

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central mostrou alta de 0,28% abril, na comparação com março. O resultado mostra uma recuperação após a queda de 0,4% vista em março. A produção industrial subiu 0,6% em abril, as vendas no varejo tiveram a maior alta para abril em nove anos, de 1%. O setor de serviços também subiu 1% e mostrou o melhor resultado em um ano. Na comparação com abril de 2016, o IBC-Br avançou 0,51%. Já no acumulado dos últimos 12 meses o dado mostra um recuo de 2,66%.

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O interesse pelas ferrovias brasileiras

As ferrovias brasileiras, que são um dos focos do governo para atrair investimentos chineses, foram criticadas por investidores do país asiático por não comporem um sistema. Durante o encontro empresarial empresarial Brasil-China, os empresários chineses disseram que, pelo fato de não estarem interligadas, podem ter baixa rentabilidade. Um dos potenciais investidores questionou se não seria possível separar a construção das linhas de sua operação. O secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério do Planejamento, Hailton Madureira, disse que há no Brasil opções nos três modelos. Ele informou que o governo contratou a construção de linhas, como foi no caso da Norte-sul, cuja conclusão está prevista para o início do próximo ano. Mas, dadas as restrições fiscais, não há previsão de grandes contratações por ora.

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R$ 1 tri em impostos

O valor pago pelos brasileiros em impostos alcançou a marca de 1 trilhão de reais no ano na manhã desta sexta-feira, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACS). No ano passado, o mesmo montante foi registrado apenas em 5 de julho, o que representa uma alta da arrecadação tributária. “Já que nossa economia não está crescendo, essa diferença de 19 dias reflete aumentos e correções feitos em impostos e isenções, além da obtenção de receitas extraordinárias como o Refis. Reflete também a inflação, que, apesar de ter caído, segue em patamar alto”, disse em nota Alencar Burti, presidente da ACSP.