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Hypermarcas precisa resgatar credibilidade no mercado

HSBC vê perspectiva “sombria” para empresa e reduz a recomendação para as ações

O resultado foi pressionado por um aumento de despesas operacionais decorrente das aquisições realizadas pela companhia em 2010 (Pedro Rubens/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 17h17.

São Paulo – A Hypermarcas ( HYPE3 ) precisa resgatar a confiança do mercado após resultados decepcionantes apresentados no primeiro trimestre, avaliou a equipe do banco HSBC em relatório publicado nesta terça-feira (10).

O resultado da companhia ficou abaixo do esperado pelo mercado e derrubou as ações da fabricante de bens de consumo em10,3%, para 18,17 reais. O nervosismo persistiu nesta terça-feira e os papéis chegaram a cair 7,8%, para 16,70 reais. “A perspectiva para a Hypermarcas durante o restante de 2011 e em 2012 passou a ser sombria”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

A empresa t eve um lucro líquido de 32,9 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, 40,3% a menos do que os 55,2 milhões de reais registrados no mesmo período de 2010. O resultado foi pressionado por um aumento de despesas operacionais decorrente das aquisições realizadas pela companhia em 2010.

Credibilidade

Segundo o banco, o que chamou atenção foi o crescimento negativo da receita de 3,4%. “Isso surpreendeu o mercado, uma vez que a administração não forneceu qualquer indicação de que estava enfrentando problemas com a movimentação de seus produtos”, dizem.

“Nossa impressão é que eles implementaram mudanças na política comercial que tiveram efeito contrário ao desejado. Acreditamos que a administração terá que tentar recuperar sua credibilidade”, alertam os analistas, que rebaixaram a recomendação para as ações de alocação acima da média (overweight) para neutra, “com base nos resultados decepcionantes”. O preço-alvo passou de 28 reais para 21 reais.

Claudio Bergamo, diretor presidente da Hypermarcas, disse ontem em teleconferência que a empresa calcula sinergias de 257 milhões de reais para as aquisições que realizou desde 2010. Desse total a empresa capturou 61% - 156 milhões de reais. “O serviço mais difícil já foi feito”, disse.

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São Paulo – A Hypermarcas ( HYPE3 ) precisa resgatar a confiança do mercado após resultados decepcionantes apresentados no primeiro trimestre, avaliou a equipe do banco HSBC em relatório publicado nesta terça-feira (10).

O resultado da companhia ficou abaixo do esperado pelo mercado e derrubou as ações da fabricante de bens de consumo em10,3%, para 18,17 reais. O nervosismo persistiu nesta terça-feira e os papéis chegaram a cair 7,8%, para 16,70 reais. “A perspectiva para a Hypermarcas durante o restante de 2011 e em 2012 passou a ser sombria”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

A empresa t eve um lucro líquido de 32,9 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, 40,3% a menos do que os 55,2 milhões de reais registrados no mesmo período de 2010. O resultado foi pressionado por um aumento de despesas operacionais decorrente das aquisições realizadas pela companhia em 2010.

Credibilidade

Segundo o banco, o que chamou atenção foi o crescimento negativo da receita de 3,4%. “Isso surpreendeu o mercado, uma vez que a administração não forneceu qualquer indicação de que estava enfrentando problemas com a movimentação de seus produtos”, dizem.

“Nossa impressão é que eles implementaram mudanças na política comercial que tiveram efeito contrário ao desejado. Acreditamos que a administração terá que tentar recuperar sua credibilidade”, alertam os analistas, que rebaixaram a recomendação para as ações de alocação acima da média (overweight) para neutra, “com base nos resultados decepcionantes”. O preço-alvo passou de 28 reais para 21 reais.

Claudio Bergamo, diretor presidente da Hypermarcas, disse ontem em teleconferência que a empresa calcula sinergias de 257 milhões de reais para as aquisições que realizou desde 2010. Desse total a empresa capturou 61% - 156 milhões de reais. “O serviço mais difícil já foi feito”, disse.

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