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Heineken tem queda de 5,5% na receita do terceiro trimestre

Volume do conglomerado ficou estável no terceiro trimestre; no Brasil, o volume vendido cresceu um dígito baixo

Heineken também informou que a expectativa de crescimento do lucro operacional para o ano está na faixa dos 4% a 8% (AFP/Divulgação)

Heineken também informou que a expectativa de crescimento do lucro operacional para o ano está na faixa dos 4% a 8% (AFP/Divulgação)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 23 de outubro de 2024 às 07h55.

A Heineken divulgou seu balanço trimestral nesta quarta-feira, 23. A receita do conglomerado atingiu € 9 bilhões no terceiro trimestre, queda de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o número chegou a € 26.8 bilhões, queda de 0,5% comparando com o mesmo período de 2023.

Houve um crescimento orgânico de receita líquida na ordem de 3,3% no trimestre e 5,1% no acumulado do ano. Em volume de cerveja, o conglomerado registrou 0,7% de crescimento no trimestre e 1,6% de avanço no acumulado do ano.

Especificamente falando da Heineken, a marca mais famosa do grupo teve crescimento de 8,7% no volume neste trimestre e 9% no acumulado do ano até agora.

No Brasil, o volume total de cerveja cresceu low single digit, algo em torno de 1% a 3%. O destaque continuou sendo o segmento premium, cujo volume cresceu algo entre 11% e 13% (low teens).

A receita do grupo no Brasil avançou um dígito médio (entre 4% e 6%). No relatório, a empresa destacou ainda o lançamento no país da Sol Zero com vitaminas B e D.

Volume premium

O volume de cerveja premium aumentou 4,5%, liderado por Brasil, África do Sul e Índia. A Heineken aumentou o volume em 8,7% no trimestre, com crescimento de dois dígitos em 30 mercados. A Heineken 0.0 cresceu 3,4%, liderada por Brasil, EUA e Vietnã.

"Entregamos um trimestre sólido de crescimento equilibrado, aumentando organicamente o volume de cerveja  e a receita líquida. Nosso negócio segue em linha com aquilo que foi planejado, apesar de alguns mercados navegarem por tendências desafiadoras de consumo e da indústria", pontuou o CEO Dolf van den Brink.

A Heineken também informou que a expectativa de crescimento do lucro operacional para o ano está na faixa dos 4% a 8%.

Outro número de destaque ficou para as plataformas digitais B2B. O registro foi de € 9,3 bilhões em valor bruto de mercadorias no acumulado do ano, um crescimento de 26% em relação ao ano passado. Mais de 680 mil clientes estão conectados com a plataforma do grupo.

Entre as marcas do grupo estão também Amstel, Eisenbahn, Baden Baden.

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