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Governo japonês e BoJ chegam a resposta comum após "Brexit"

De acordo com o governo do Japão, são esperados vários cenários e que é preciso acompanhar o desenrolar desta situação

Brexit: o Japão é o segundo maior investidor estrangeiro no Reino Unido (Thomas Peter / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2016 às 08h25.

Tóquio -- O governo do Japão e o banco central do país ("Bank of Japan", BoJ) chegaram a um acordo neste sábado para uma resposta coordenada para fazer frente a possíveis turbulências nos mercados financeiros por causa do triunfo do " Brexit " no referendo britânico.

"Trocamos informações e preparamos respostas para diversos movimentos que podem ocorrer a partir da próxima segunda-feira", disse o vice-ministro de Finanças para Assuntos Internacionais, Masatsugu Asakawa, ao término da reunião de urgência realizada hoje entre representantes do governo e do banco central japonês.

"São esperados vários cenários nos quais o mercado vai buscar um novo equilíbrio e temos que acompanhar de perto o desenrolar desta situação", disse Asakawa em declarações veiculadas pela agência "Kyodo".

"Estamos tentando prever o tempo todo o pior dos cenários e estudando maneiras de lidar com essas situações", disse, por sua vez, um dos funcionários da Agência de Serviços Financeiros (FSA, sigla em inglês) que participou da reunião.

Além disso, o vice-ministro se comprometeu a adotar "medidas contundentes" para garantir a estabilidade no mercado de divisas, depois que o iene alcançou ontem seu valor máximo em relação ao dólar e ao euro desde o fim de 2013 e 2012, respectivamente.

Após saber da vitória nas urnas da opção que pede a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o titular de Finanças japonês, Taro Aso, e o governador do BoJ, Haruhiko Kuroda, disseram ontem que são favoráveis a uma injeção de liquidez nos mercados, em linha com o expressado pelo G7 para manter a estabilidade dos mesmos.

No entanto, Aso se negou a responder se Tóquio está preparando uma intervenção iminente no mercado de divisas para conter a fortalecimento do iene que tanto prejuízo traz para as exportações japonesas.

À margem da reunião de hoje, funcionários do Ministério da Economia do Japão manterão na próxima semana um encontro com líderes empresariais do país para discutir os futuros problemas com os quais terão que lidar em suas operações em solo britânico e europeu.

Com mais de 1.300 companhias em território britânico, o Japão é o segundo maior investidor estrangeiro no Reino Unido, atrás apenas dos Estados Unidos. A saída do bloco comunitário prejudica enormemente essas empresas, que previsivelmente perderão acesso direto ao mercado da UE.

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Tóquio -- O governo do Japão e o banco central do país ("Bank of Japan", BoJ) chegaram a um acordo neste sábado para uma resposta coordenada para fazer frente a possíveis turbulências nos mercados financeiros por causa do triunfo do " Brexit " no referendo britânico.

"Trocamos informações e preparamos respostas para diversos movimentos que podem ocorrer a partir da próxima segunda-feira", disse o vice-ministro de Finanças para Assuntos Internacionais, Masatsugu Asakawa, ao término da reunião de urgência realizada hoje entre representantes do governo e do banco central japonês.

"São esperados vários cenários nos quais o mercado vai buscar um novo equilíbrio e temos que acompanhar de perto o desenrolar desta situação", disse Asakawa em declarações veiculadas pela agência "Kyodo".

"Estamos tentando prever o tempo todo o pior dos cenários e estudando maneiras de lidar com essas situações", disse, por sua vez, um dos funcionários da Agência de Serviços Financeiros (FSA, sigla em inglês) que participou da reunião.

Além disso, o vice-ministro se comprometeu a adotar "medidas contundentes" para garantir a estabilidade no mercado de divisas, depois que o iene alcançou ontem seu valor máximo em relação ao dólar e ao euro desde o fim de 2013 e 2012, respectivamente.

Após saber da vitória nas urnas da opção que pede a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o titular de Finanças japonês, Taro Aso, e o governador do BoJ, Haruhiko Kuroda, disseram ontem que são favoráveis a uma injeção de liquidez nos mercados, em linha com o expressado pelo G7 para manter a estabilidade dos mesmos.

No entanto, Aso se negou a responder se Tóquio está preparando uma intervenção iminente no mercado de divisas para conter a fortalecimento do iene que tanto prejuízo traz para as exportações japonesas.

À margem da reunião de hoje, funcionários do Ministério da Economia do Japão manterão na próxima semana um encontro com líderes empresariais do país para discutir os futuros problemas com os quais terão que lidar em suas operações em solo britânico e europeu.

Com mais de 1.300 companhias em território britânico, o Japão é o segundo maior investidor estrangeiro no Reino Unido, atrás apenas dos Estados Unidos. A saída do bloco comunitário prejudica enormemente essas empresas, que previsivelmente perderão acesso direto ao mercado da UE.

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