Mercados

Google sobe com menor temor sobre anúncios em celulares

O preço pago por anunciantes ao Google caiu 6 por cento no quarto trimestre de 2012, queda mais suave que a de 15 por cento registrada nos três meses anteriores

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 17h48.

A ação do Google subia perto de 6 por cento nesta quarta-feira com uma melhora nas operações de busca da companhia no quarto trimestre, que aliviaram temores sobre a possibilidade de desaceleração de seu crescimento com a transferência da publicidade para smartphones e tablets.

O Google não divulga separadamente a receita com anúncios em dispositivos móveis, mas o custo médio por clique, que mede o preço que anunciantes pagam ao Google, caiu 6 por cento frente ao ano anterior, o que representa uma grande melhora sobre o recuo de 15 por cento registrado no terceiro trimestre.

"Encerramos o quarto trimestre com um sentimento melhor sobre a transição do Google para dispositivos móveis e com as taxas de crescimento nesse segmento avançando", disse o analista Doug Anmuth, do JPMorgan Securities, em nota a clientes.

"À medida que o negócio continua a se mover em direção a dispositivos móveis e anunciantes comecem a pensar sobre cliques em vez de qual o aparelho de onde eles vêm (...) Wall Street o fará também", disse Anmuth, que elevou seu preço-alvo para o papel em 58 dólares, para 860 dólares.

Os resultados melhores do que o esperado da companhia desencadearam uma série de aumentos de preço-alvo para a ação do Google nesta quarta-feira, com analistas afirmando que as operações de anúncio em dispositivos móveis impulsionarão a receita no longo prazo.

Pelo menos 12 corretoras elevaram seus preços-alvo para o papel.

"No longo prazo, o Google será capaz de atrelar compras/atividades offline e anúncios online/em dispositivos móveis, o que vai demonstrar melhor o valor de aparelhos móveis e pode encorajar anunciantes a gastar mais", disse o analista Gene Munster, do Piper Jaffray, que elevou seu preço-alvo de 775 dólares para 828 dólares.

Acompanhe tudo sobre:BuscaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleInternetTecnologia da informação

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame