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GOL discorda de rebaixamento por agências de risco

"Acho que o investidor vai tirar suas próprias conclusões", disse o vice-presidente financeiro da empresa

Em comunicado, a Gol citou ainda a devolução de duas aeronaves B767 que operavam fretamentos internacionais (Divulgacao/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 13h57.

São Paulo - O vice-presidente financeiro da GOL , Leonardo Pereira, disse hoje que respeita a decisão das agências de classificação de risco, que recentemente rebaixaram os ratings da GOL, mas deixou claro que discorda da avaliação feita sobre a companhia. "Acho que o investidor vai tirar suas próprias conclusões", afirmou.

Segundo ele, a GOL está muito mais sólida hoje do que no final de 2008 e no início de 2010, quando teve início a crise global. O executivo ressaltou que, naquela época, o caixa da empresa era de cerca de R$ 200 milhões e hoje ultrapassa R$ 2 bilhões; e a dívida de curto prazo representava cerca de 30% do total e hoje gira em torno de 10%. "O nosso perfil de dívida na época era pior e o rating era melhor", disse.

Pereira disse ainda que o rebaixamento da nota da GOL não impedirá que ele vá ao mercado refinanciar sua dívida, caso considere que existam boas oportunidades. "De jeito nenhum estamos com medo de ir a mercado. Vamos continuar alongando nossa dívida, mas não temos pressão, porque nossas próximas dívidas vencem em 2015", disse.

Em abril, as três principais agências de classificação de risco do mundo, Fitch, Standard & Poor's e Moody's, rebaixaram os ratings da GOL. As declarações de Pereira foram feitas durante teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira e depois reafirmadas em teleconferência com analistas estrangeiros.

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São Paulo - O vice-presidente financeiro da GOL , Leonardo Pereira, disse hoje que respeita a decisão das agências de classificação de risco, que recentemente rebaixaram os ratings da GOL, mas deixou claro que discorda da avaliação feita sobre a companhia. "Acho que o investidor vai tirar suas próprias conclusões", afirmou.

Segundo ele, a GOL está muito mais sólida hoje do que no final de 2008 e no início de 2010, quando teve início a crise global. O executivo ressaltou que, naquela época, o caixa da empresa era de cerca de R$ 200 milhões e hoje ultrapassa R$ 2 bilhões; e a dívida de curto prazo representava cerca de 30% do total e hoje gira em torno de 10%. "O nosso perfil de dívida na época era pior e o rating era melhor", disse.

Pereira disse ainda que o rebaixamento da nota da GOL não impedirá que ele vá ao mercado refinanciar sua dívida, caso considere que existam boas oportunidades. "De jeito nenhum estamos com medo de ir a mercado. Vamos continuar alongando nossa dívida, mas não temos pressão, porque nossas próximas dívidas vencem em 2015", disse.

Em abril, as três principais agências de classificação de risco do mundo, Fitch, Standard & Poor's e Moody's, rebaixaram os ratings da GOL. As declarações de Pereira foram feitas durante teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira e depois reafirmadas em teleconferência com analistas estrangeiros.

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