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GOL desaba na Bovespa após divulgar balanço

Na semana, a queda das ações já chega perto dos 10%


	Avião da GOL: em teleconferência, a empresa afirmou que tem uma visão conservadora com relação ao câmbio
 (Raul Junior / VOCÊ S.A.)

Avião da GOL: em teleconferência, a empresa afirmou que tem uma visão conservadora com relação ao câmbio (Raul Junior / VOCÊ S.A.)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 11h20.

São Paulo – A GOL (GOLL4) obteve um prejuízo de 197 milhões de reais no terceiro trimestre, o que indica uma redução de 36,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As ações repetem a queda de ontem. O papel chegou a valer 9,46 reais ante queda de 5,11%. Na semana, o tombo já chega perto dos 10%.

Em teleconferência realizada nessa manhã, a empresa afirmou que os resultados vêm recebendo impulsos de aumento de preços de passagens e de redução de custos depois que a empresa cortou voos e funcionários.

A empresa afirmou que tem uma visão conservadora com relação ao câmbio. A alta do dólar é um fator de grande impacto nas companhias aéreas por afetar os gastos com combustíveis. A GOL afirmou que possui vários modelos para melhorar a eficiência no consumo de combustível, fruto de uma parceria com a GE e com a Boeing. Os gastos com consumo de combustível caíram 6% no trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida da GOL cresceu 12,2% no período, totalizando 2,2 bilhões de reais. A empresa afirmou que, para garantir a redução da alavancagem, está conversando com os bancos sobre uma dívida de 600 milhões de reais que vence em 2015.

O resultado foi visto como marginalmente positivo pelo diretor da Ativa Corretora, Ricardo Correa. “O resultado mostra um robusto aumento na rentabilidade se comparado com o ano passado (...) Além disso, houve uma redução de 30% da alavancagem financeira frente ao trimestre anterior”, afirmou em comentário diário.

Para a Socopa, as perspectivas de curto prazo para o papel não são favoráveis, por causa da retomada da tendência de alta do dólar, que deve manter as margens da companhia pressionadas. De acordo com a corretora, a possibilidade de o governo ajudar o setor também segue reduzida. “No longo prazo, no entanto, a companhia deverá seguir se recuperando, o que justifica o guidance de atingir margem operacional de 1% a 3%”, segundo informe diário.

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