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Fundos do Credit Suisse sofrem resgates de US$ 4,4 bi após acordo com UBS

Pior da sangria já pode ter passado, sugerem dados recentes de fluxo

Credit Suisse e UBS: Fusão dará origem ao maior banco da história do país (Stefan Wermuth/Bloomberg)

Credit Suisse e UBS: Fusão dará origem ao maior banco da história do país (Stefan Wermuth/Bloomberg)

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Agência de notícias

Publicado em 17 de abril de 2023 às 10h54.

Os fundos do Credit Suisse sofreram US$ 4,4 bilhões de resgates de clientes nos EUA e Europa desde que o banco foi adquirido pelo rival UBS mês passado, mas fluxos positivos recentes sugerem que o pior da sangria já pode ter passado.

Os fundos europeus do Credit Suisse sofreram US$ 3,8 bilhões em resgates líquidos entre 20 de março e 6 de abril, enquanto os fundos nos EUA registraram US$ 575 milhões de saídas, segundo dados da Morningstar. Os números só dizem respeito a fundos que divulgam números diários, e não representam o total de ativos sob gestão do Credit Suisse.

Saídas após acordo UBS-Credit Suisse

As saídas ressaltam o desafio de reter clientes depois que o UBS concordou em adquirir seu rival em uma transação de emergência orquestrada pelo governo suíço. O presidente do UBS, Colm Kelleher, disse que provavelmente levará meses para fechar o negócio, e até quatro anos para concluir a integração.

As maiores saídas diárias foram registradas em 21 de março, dois dias após o anúncio da operação, quando foram sacados US$ 813 milhões. Desde então, os resgates diminuíram, e cerca de US$ 230 milhões retornaram em 5 e 6 de abril.

“As saídas do Credit Suisse são menores do que eu esperava”, disse Johann Scholtz, analista da Morningstar. O número absoluto “parece dramático”, mas as saídas representam apenas cerca de 2,5% dos ativos sob gestão do banco, disse.

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