Mercados

Fitch rebaixa rating do Chipre

Em documento divulgado à imprensa, a Fitch informou que o rebaixamento reflete uma perspectiva macroeconômica mais fraca

Entrada do prédio da Fitch Ratings, em Paris: havia rumores sobre a possível perda dessa pontuação máxima pela França
 (Miguel Medina/AFP)

Entrada do prédio da Fitch Ratings, em Paris: havia rumores sobre a possível perda dessa pontuação máxima pela França (Miguel Medina/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 16h01.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating do Chipre de BB+ para BB-, com perspectiva negativa. Em documento divulgado à imprensa, a Fitch informou que o rebaixamento reflete uma perspectiva macroeconômica mais fraca, um orçamento fiscal que tem tido performance significativamente menor que a expectativa e a contínua incerteza sobre os custos associados à recapitalização dos bancos.

Segundo a agência, a demora do país em buscar apoio oficial deteriorou suas condições econômicas e aumentou as incertezas em relação às reformas no setor público e à correção de desequilíbrios macroeconômicos. "A flexibilidade de financiamento de curto prazo do governo também foi significativamente reduzida com a atual dependência de financiamentos bancários para atender suas necessidades", diz o documento.

A economia do Chipre entrou novamente em recessão pela segunda vez em menos de dois anos, em 2011, com consequências que ainda são sentidas em 2012. Com exceção do turismo, todos os setores registraram contração no terceiro trimestre. A Fitch avalia que a economia está no caminho para encolher mais de 2% este ano, após crescer 0,5% em 2011. A contração é maior do que foi previsto na avaliação da agência em junho deste ano, e é esperado que o Chipre permaneça em recessão até 2014. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingChipreEmpresasFitchMercado financeiroRating

Mais de Mercados

Ibovespa retorna aos 127 mil pontos com incertezas fiscais no radar; dólar sobe 1,56% a R$ 5,568

Ações da Volvo sobem 7% enquanto investidores aguardam BCE

Reunião de Lula sobre corte de gastos e decisão de juros na Europa: o que move o mercado

BC eleva o limite de operações de câmbio feitas em instituições não bancárias para US$ 500 mil

Mais na Exame