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Fitch mantém rating da França; perspectiva estável

A agência também reafirmou o rating de crédito de curto prazo em moeda estrangeira da França em F1+ e o teto para os bônus do país em AAA


	Bandeira da França: a Fitch disse esperar que o crescimento do PIB da França acelere de 0,2% em 2013 para 0,7% em 2014
 (Balint Porneczi/Bloomberg)

Bandeira da França: a Fitch disse esperar que o crescimento do PIB da França acelere de 0,2% em 2013 para 0,7% em 2014 (Balint Porneczi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 15h55.

Londres - A Fitch Ratings reafirmou os ratings de crédito de longo prazo em moeda estrangeira e em moeda local da França em AA+.

Os ratings dos bônus não garantidos em moeda estrangeira e em moeda local da França em AA+. A perspectiva dos ratings é estável. A agência também reafirmou o rating de crédito de curto prazo em moeda estrangeira da França em F1+ e o teto para os bônus do país em AAA.

A Fitch disse esperar "que o governo cumpra a meta da União Europeia, de um déficit fiscal de não mais de 3% do PIB, em 2015, dois anos mais tarde do que prevê a lei de financiamento plurianual para 2012/2017, mas em linha com a nova recomendação do Conselho da União Europeia adotada em 2013. No Orçamento para 2014, o governo francês revisou sua previsão para o déficit orçamentário de 2013 para 4,1%, de 3,7%, para 3,6%, de 2,9% em 2014 e para 2,8%, de 2%, para 2015. Isso reflete um crescimento mais fraco do que se esperava em 2013 e também um desempenho fiscal mais fraco do que se previa. A França também não conseguiu reduzir o déficit estrutural em 1,7% do PIB em 2013, como pretendia, conseguindo apenas um ajuste de 1,3%, Apesar disso, o país manteve sua meta de eliminar o déficit estrutural até 2016".

A agência disse esperar que o crescimento do PIB da França acelere de 0,2% em 2013 para 0,7% em 2014 e estima o potencial de crescimento para o médio prazo em cerca de 1,5%.

"Contudo, a contração do PIB no terceiro trimestre deste ano e o fato de ele ter tido uma expansão de apenas 0,4% desde o primeiro trimestre de 2011 (comparado a mais de 2% no Reino Unido e na Alemanha) sugere uma economia com dificuldades para encontrar impulso para uma recuperação estável e sustentada. O desemprego ainda está elevado, em 10,9% em outubro, depois de ter alcançado o pico de 11,1%, nível mais alto desde 1997, no mês anterior."

Fonte: Dow Jones Newswires.

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