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Fator EUA faz Bovespa abrir em baixa

As negociações sobre a dívida dos EUA e a confusão sobre as perspectivas para a política monetária do Fed estão criando uma inércia nos mercados internacionais

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa caía 0,17%, aos 54.341,14 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 10h51.

São Paulo - Os mercados financeiros ainda estão inertes por causa do cenário político nos Estados Unidos, o que mantém a Bovespa travada nesta quarta-feira, 25, com tênues oscilações. Sem novidades no panorama macroeconômico e com poucas notícias capazes de aguçar o âmbito corporativo, os negócios locais devem seguir mais fracos, com operações pontuais de ajustes de preços. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,17%, aos 54.341,14 pontos.

As negociações sobre a dívida dos EUA e a confusão sobre as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve estão criando uma inércia nos mercados internacionais, que voltam a exibir comportamento lateral nesta quarta-feira. No horário acima, o futuro do S&P 500 oscilava em alta de 0,01%.

Por enquanto, há um impasse entre os legisladores democratas e republicanos sobre uma elevação do limite de endividamento nos EUA em meados de outubro, bem como sobre o orçamento federal para o próximo ano fiscal. Mas o presidente Barack Obama já deixou claro que não vai negociar essas questões, afirmando que é responsabilidade do Congresso norte-americano assegurar que o governo possa pagar suas contas.

"Essa questão no exterior está pegando mais nos mercados e o investidor evita tomar posições diante dessas incertezas", comenta o operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro. "Então fica tudo em compasso de espera", completa, acrescentando ainda que o cenário doméstico também está fraco. "O mercado deve ficar à mercê de ajustes", conclui.

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As negociações sobre a dívida dos EUA e a confusão sobre as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve estão criando uma inércia nos mercados internacionais, que voltam a exibir comportamento lateral nesta quarta-feira. No horário acima, o futuro do S&P 500 oscilava em alta de 0,01%.

Por enquanto, há um impasse entre os legisladores democratas e republicanos sobre uma elevação do limite de endividamento nos EUA em meados de outubro, bem como sobre o orçamento federal para o próximo ano fiscal. Mas o presidente Barack Obama já deixou claro que não vai negociar essas questões, afirmando que é responsabilidade do Congresso norte-americano assegurar que o governo possa pagar suas contas.

"Essa questão no exterior está pegando mais nos mercados e o investidor evita tomar posições diante dessas incertezas", comenta o operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro. "Então fica tudo em compasso de espera", completa, acrescentando ainda que o cenário doméstico também está fraco. "O mercado deve ficar à mercê de ajustes", conclui.

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