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Farfetch, e-commerce de moda de luxo, quer entrar na bolsa Nova Iorque

Empresa controla um mercado online que permite que as pessoas comprem roupas ou acessórios de luxo de quase 1.000 marcas e boutiques em todo o mundo

Varejista de luxo Farfetch planeja entrar na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Dan Kitwood/Getty Images)

Varejista de luxo Farfetch planeja entrar na Bolsa de Valores de Nova Iorque (Dan Kitwood/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 12h57.

Última atualização em 21 de agosto de 2018 às 12h59.

Bangalore - A retalhista de moda online Farfetch planeja entrar na Bolsa de Valores de Nova Iorque, informou a empresa com sede em Londres nesta segunda-feira, que procura capitalizar o rápido crescimento das vendas de luxo na internet.

A concorrência para conquistar compradores online consolidou-se entre as marcas 'premium' nos últimos anos, colocando conglomerados como o proprietário da Louis Vuitton, a LVMH contra operadoras independentes, enquanto algumas empresas lutam para compensar uma mudança lenta para o comércio eletrônico.

A Farfetch, unicórnio fundado pelo português José Neves, sediado em Londres, gere um mercado online que permite que as pessoas comprem roupas ou acessórios de luxo de quase 1.000 marcas e boutiques em todo o mundo, diferindo de alguns outros modelos em que os sites mantêm ações.

A empresa, que ainda não obteve lucro nos seus 10 anos de história, planeia listar com o símbolo 'FTCH'. Não divulgou o número de ações que venderia ou o preço de oferta por ação.

A Farfetch ainda está 'no vermelho', mesmo com as receitas a crescer 59 pct, para 386 milhões de dólares em 2017, mostraram os registros regulatórios.

As suas perdas aumentaram para 68 milhões de dólares no primeiro semestre de 2018, de 29 milhões de dólares no mesmo período do ano passado, à medida que os investimentos e os custos aumentaram.

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