Invest

Estímulo chinês, debênture bilionária da Eletrobras, o dedo do BNDES na Tupy e o que move o mercado

Bolsas internacionais começam última semana de agosto em alta, mas caminham para encerrar mês no vermelho

Painel em Xangai: governo chinês reduz cobrança para negociação em bolsa e valores (VCG/VCG/Getty Images)

Painel em Xangai: governo chinês reduz cobrança para negociação em bolsa e valores (VCG/VCG/Getty Images)

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 08h00.

Última atualização em 28 de agosto de 2023 às 08h10.

Investidores chegam a para última semana de agosto em tom de recuperação, mesmo após o discurso cauteloso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole. Seu recado foi claro: os Estados Unidos ainda podem voltar a subir juros. Mas nada que outros diretores do Fed já não tinham aventado. Com parte dos alertas já precificados, as bolsas encerraram o último pregão em alta, com o tom positivo se estendendo para a manhã desta segunda-feira, 28.

Apesar dos ganhos no mercado internacional, as principais bolsas de valores ainda acumulam perdas em agosto e caminham para encerrar o mês em queda. Além da possibilidade de novas altas de juros, sinais de deterioração da economia chinesa pesaram negativamente ao longo de agosto.

Estímulo chinês

Para tentar frear o pessimismo do mercado com a China, inclusive, o governo local cortou nesta segundo o imposto sobre negociações na bolsa de valores. A redução do imposto, segundo comunicado do governo chinês, visa "revigorar o mercado de capitais e aumentar a confiança dos investidores". 

A medida, vista como um estímulo de curto prazo, contribuiu para as altas de mais de 1% de índices de Xangai. A bolsa de Hong Kong também encerrou as negociações no azul.

Ainda que tenha servido de impulso para as ações chinesas, o efeito foi limitado sobre o mercado de commodities. Na Ásia, o minério de ferro fechou sem uma direção definida, com leve alta em Dalian e queda em Singapura. Já o petróleo oscila perto da estabilidade.

Debêntures da Eletrobras

A Eletrobras anunciou que fará uma emissão de R$ 7 bilhões em debêntures. A emissão será divida em duas sérias. A primeira será de R$ 4 bilhões e a segunda de R$ 3 bilhões. A debêntures terão o prazo de oito anos e serão atreladas ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).

BNDES indica conselheiros na Tupy

O BNDES Participações, indicou Anielle Francisco da Silva e Carlos Roberto Lupi para o Conselho de Administração da Tupy. O banco de desenvolvimento é o maior acionista da empresa, com 28,2% do capital.

Taesa suspende projeção de Capex

A Taesa informou, "em função da fase final do empreendimento da concessão Sant’Ana Transmissora de Energia S.A., decidiu suspender a divulgação da projeção de Capex para este ano.

Que horas abre a bolsa de valores?

O horário de negociação na B3 vai das 10h às 17h. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h, enquanto o after-market ocorre entre 17h25 e 17h30. Já as negociações com o Ibovespa futuro ocorrem entre 9h e 17h55.

Acompanhe tudo sobre:IbovespaChinaTupyEletrobras

Mais de Invest

Compra de material escolar vira um 'inferno' na Amazon dos EUA

Sem café? Greve de funcionários da Starbucks em Nova York completa três semanas

Jovens na Coreia do Sul abandonam sonho da casa própria para investir em ações

Metaverso dá prejuízo bilionário à Meta, que estuda cortes no setor