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Esperança com bancos centrais anima Bovespa na abertura

Os investidores se voltam para números sobre as encomendas e os estoques do setor industrial norte-americano neste pregão

Uma mulher bebe café em frente à bolsa de valores BM&F&Bovespa em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 10h38.

São Paulo - A esperança de que os bancos centrais adotem mais estímulos frente à fraqueza da atividade econômica global deve dar algum ânimo à Bovespa nesta terça-feira. Porém, a confirmação do sinal positivo nos negócios locais depende de novos dados sobre a indústria dos Estados Unidos e do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia norte-americana, que podem (ou não) dar mais força àquela expectativa. Além disso, o feriado de quarta-feira nos EUA deve deixar os investidores mais cautelosos. Às 10h10, o Ibovespa subia 0,57%, aos 55.004,74 pontos.

Após mais uma rodada de indicadores fracos sobre EUA, zona do euro e China na segunda-feira os investidores se voltam nesta terça-feira para números sobre as encomendas e os estoques do setor industrial norte-americano em maio, que saem às 11 horas (de Brasília), e para a entrevista coletiva da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, sobre as condições da economia daquele país, no mesmo horário.

Segundo um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, o dado sobre as encomendas à indústria dos EUA "só mexe com o mercado se distorcer muito para um lado ou para o outro". A expectativa é de ligeira alta de +0,1%.

Ainda de acordo com ele, os mercados "devem ter um dia bem devagar", com liquidez reduzida no período da tarde, nesta véspera do feriado da Independência nos EUA. "E nós dependemos da liquidez deles", lembrou o operador.

O sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, avalia que os investidores operam "na crença" de que soluções contra a crise das dívidas europeias serão implantada rapidamente. "Existem muitas pontas a serem amarradas no futuro próximo e é exatamente isso que definirá os caminhos dos mercados de risco. Por enquanto, operam no alívio da situação", acrescentou ele.

Bandeira lembra que "hoje o dia começou bem", com a divulgação de que o crescimento do setor de serviços da China. O segmento se acelerou em junho, revertendo dois meses de contração, segundo o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial.

No horário acima, em Nova York, o índice futuro do S&P 500 tinha ligeira alta de 0,10% e o do Nasdaq subia 0,19%. Já na Europa, as principais praças exibiam ganhos maiores, animadas com os possíveis estímulos: a Bolsa de Paris subia 0,25% e a de Frankfurt, +0,70%. A exemplo de ontem, as esperanças estão depositadas, principalmente, num possível corte de juro na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

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São Paulo - A esperança de que os bancos centrais adotem mais estímulos frente à fraqueza da atividade econômica global deve dar algum ânimo à Bovespa nesta terça-feira. Porém, a confirmação do sinal positivo nos negócios locais depende de novos dados sobre a indústria dos Estados Unidos e do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a economia norte-americana, que podem (ou não) dar mais força àquela expectativa. Além disso, o feriado de quarta-feira nos EUA deve deixar os investidores mais cautelosos. Às 10h10, o Ibovespa subia 0,57%, aos 55.004,74 pontos.

Após mais uma rodada de indicadores fracos sobre EUA, zona do euro e China na segunda-feira os investidores se voltam nesta terça-feira para números sobre as encomendas e os estoques do setor industrial norte-americano em maio, que saem às 11 horas (de Brasília), e para a entrevista coletiva da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, sobre as condições da economia daquele país, no mesmo horário.

Segundo um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, o dado sobre as encomendas à indústria dos EUA "só mexe com o mercado se distorcer muito para um lado ou para o outro". A expectativa é de ligeira alta de +0,1%.

Ainda de acordo com ele, os mercados "devem ter um dia bem devagar", com liquidez reduzida no período da tarde, nesta véspera do feriado da Independência nos EUA. "E nós dependemos da liquidez deles", lembrou o operador.

O sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, avalia que os investidores operam "na crença" de que soluções contra a crise das dívidas europeias serão implantada rapidamente. "Existem muitas pontas a serem amarradas no futuro próximo e é exatamente isso que definirá os caminhos dos mercados de risco. Por enquanto, operam no alívio da situação", acrescentou ele.

Bandeira lembra que "hoje o dia começou bem", com a divulgação de que o crescimento do setor de serviços da China. O segmento se acelerou em junho, revertendo dois meses de contração, segundo o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial.

No horário acima, em Nova York, o índice futuro do S&P 500 tinha ligeira alta de 0,10% e o do Nasdaq subia 0,19%. Já na Europa, as principais praças exibiam ganhos maiores, animadas com os possíveis estímulos: a Bolsa de Paris subia 0,25% e a de Frankfurt, +0,70%. A exemplo de ontem, as esperanças estão depositadas, principalmente, num possível corte de juro na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.

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