Mercados

Endividamento da Suzano preocupa, mas ação pode subir 135%, diz Ágora

Atuais investimentos vão gerar valor à empresa, embora aumentem os riscos em função do incremento da alavancagem, avalia analista

Em 2011, ações preferenciais classe B da Suzano registram uma queda de 46,7% (GERMANO LUDERS)

Em 2011, ações preferenciais classe B da Suzano registram uma queda de 46,7% (GERMANO LUDERS)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 15h02.

São Paulo – A Ágora corretora reiterou hoje sua recomendação de compra às ações preferenciais classe B da Suzano (SUZB5). O preço-alvo para dezembro de 2012 foi fixado em 18,50 reais por papel, um potencial de valorização de 135%.

Para o analista Luiz Otávio Broad, o endividamento da companhia crescerá nos próximos anos em função dos projetos em celulose. Em junho, a Suzano anunciou investimentos de 3,5 bilhões de reais durante o ano. Segundo comunicado divulgado ao mercado, a continuidade do plano está atrelado à rentabilidade dos projetos que suportam as boas condições financeiras.

“Acreditamos que estes investimentos vão gerar valor à empresa, embora aumentem os riscos em função do incremento da alavancagem”, avalia Broad.

Até 2014, a Suzano quer investir 9,7 bilhões de reais. A quantia faz parte do plano de investimento anunciado no ano passado, no qual até 2024, deve somar 11 bilhões de reais. Parte do valor irá para a construção da Unidade no Maranhão.

“A alavancagem financeira da empresa, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, cresceu fortemente com a compra de 100% da Conpacel e deve começar a recuar a partir de 2014”, projeta a Ágora.

Em 2011, ações preferenciais classe B da Suzano registram uma queda de 46,7%, enquanto que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, cai 21,6%. 

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMadeiraMercado financeiroPapel e Celulosesuzano

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado