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Empresa de leilões online Superbid pede registro para IPO

O Superbid tem plataforma própria de leilões e aluga infraestrutura para transações feitas por terceiros na venda de produtos que incluem desde automóveis, imóveis até equipamentos industriais

Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 16h51.

Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 17h02.

O grupo de leilões online Superbid pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em busca de recursos no mercado para financiar seu plano de expansão.

Criado em 1999, o Superbid tem plataforma própria de leilões e aluga infraestrutura para transações feitas por terceiros na venda de produtos que incluem desde automóveis retomados por bancos e seguradoras até imóveis e equipamentos industriais.

A partir de 2007, iniciou operações no exterior, começando pela Argentina, movimento que depois chegou também a Chile, Colômbia e Peru. As operações internacionais, que representam cerca de 30% do faturamento total, devem incluir em breve operações no Paraguai e Uruguai.

No prospecto preliminar da oferta apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia afirma que por meio de seus sistemas foram transacionados cerca de 1,63 bilhão de reais em 2020. Nos primeiros nove meses deste ano, foram computados outros 1,33 bilhão de reais em vendas.

Na oferta, que será coordenada por Itaú BBA, XP, Safra e Credit Suisse, a companhia pretende usar os recursos da venda de ações novas para fazer aquisições estratégicas, desenvolver sua fintech e para pagar dívidas bancárias.

Além disso, atuais acionistas da companhia, que incluem sócios do tradicional grupo leiloeiro Sodré Santoro, planejam vender uma fatia no negócio.

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