Invest

Emergentes devem ganhar com pico do dólar, diz Goldman

Queda de quase 3% em um indicador importante do dólar desde sua máxima em meados de maio sinaliza uma recuperação nos mercados em desenvolvimento

Emergentes: Ações, títulos e moedas de economias emergentes devem colher os frutos de um possível pico na valorização do dólar no mercado internacional (Adrienne Bresnahan/Getty Images)

Emergentes: Ações, títulos e moedas de economias emergentes devem colher os frutos de um possível pico na valorização do dólar no mercado internacional (Adrienne Bresnahan/Getty Images)

B

Bloomberg

Publicado em 3 de junho de 2022 às 11h03.

Última atualização em 3 de junho de 2022 às 12h27.

Ações, títulos e moedas de economias emergentes devem colher os frutos de um possível pico na valorização do dólar no mercado internacional, de acordo com o Goldman Sachs.

Queda de quase 3% em um indicador importante do dólar desde sua máxima em meados de maio sinaliza uma recuperação nos mercados em desenvolvimento, que tendem a superar o resto do mundo nos meses após um pico cíclico do dólar, de acordo com Caesar Maasry e Jolene Zhong.

“Ciclos de dólar fraco tendem a ser um presságio positivo para ativos de mercados emergentes”, disseram em nota aos clientes. Eles ressaltaram o MSCI China Index e mercados emergentes no Sudeste Asiático.

Não é uma ciência exata. Normalmente, dados de crescimento de mercados emergentes atingem o fundo do poço em torno de um pico do dólar, e as ações geralmente são negociadas com descontos maiores em relação ao S&P 500, de acordo com o Goldman. Os picos do dólar também tendem a ocorrer perto de recessões, escreveram os estrategistas.

“Os últimos meses podem ser caracterizados como previsões de crescimento em queda nos mercados emergentes, com diferenciais de crescimento superiores”, disseram Maasry e Zhong. É “uma ocorrência incomum”.

Acompanhe tudo sobre:DólarGoldman SachsPaíses emergentes

Mais de Invest

PIS/Pasep 2024 pode ser sacado até 27 de dezembro; veja quem tem direito

PIS/Pasep vai mudar; entenda a alteração aprovada no Congresso

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado

Por que o Fed não animou Wall Street?