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Em ano olímpico, Nike revela reinvenção com estratégia digital

Companhia de acessórios esportivos e lifestyle deve reportar crescimento nas receitas alavancadas por forte crescimento de vendas online; ações subiram 25% em seis meses

Loja da Nike: fechamento do varejo físico durante a pandemia foi compensado com forte crescimento nas vendas em canais digitais (Qilai Shen/Bloomberg)

Loja da Nike: fechamento do varejo físico durante a pandemia foi compensado com forte crescimento nas vendas em canais digitais (Qilai Shen/Bloomberg)

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Marcelo Sakate

Publicado em 18 de março de 2021 às 06h57.

Última atualização em 18 de março de 2021 às 06h58.

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A Nike se tornou um dos cases de sucesso de vendas diretas ao consumidor durante a pandemia. A empresa de acessórios esportivos e lifestyle que tem Lebron James, Serena Williams e Cristiano Ronaldo como alguns dos atletas patrocinados, apresenta os seus resultados trimestrais nesta quinta-feira, 18, depois do fechamento do mercado para revelar como superou a pandemia e o fechamento de suas lojas físicas em boa parte do último ano.

Na Bolsa de Nova York, as ações mais do que dobraram de preço no último ano, com alta de 25% nos últimos seis meses, como reflexo da transição bem-sucedida para a plataforma digital, que já respondia no último trimestre por cerca de 30% das vendas.

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Em linha com essa valorização, os BDRs (recibos das ações da companhia negociados na B3) da companhia (NIKE34) acumulam alta de 120% no último ano.

Os resultados dos seis primeiros meses de seu ano fiscal, até o fim de novembro passado, revelaram um crescimento das receitas de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas por canais digitais deram um salto expressivo de mais de 80%.

Em 2021, a expectativa é que as receitas cresçam com a retomada das lojas de rua nos Estados Unidos, país onde o avanço da vacinação tem derrubado o número de casos, internações e mortes. A empresa deve abrir 30 lojas no segundo semestre de seu ano fiscal, que se encerra em junho.

As vendas devem ser impulsionadas também pela realização da Olimpíada de Tóquio, entre 23 de julho e 8 de agosto, mesmo que não haja a autorização para a entrada de turistas estrangeiros no Japão -- a decisão deve ser anunciada até o fim do mês.

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