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Ecclestone vê nova oportunidade para IPO da F1

Segundo chefe comercial da categoria, está ficando mais provável que haja uma oportunidade para a abertura de capital

Fórmula 1: donos haviam se preparado para lançar ações num valor de US$ 3 bilhões, mas desistiram por causa da queda global das bolsas (Mark Thompson/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 10h30.

Londres - A abertura de capital da Fórmula 1 pode ser retomada neste ano, após um adiamento em 2012, disse nesta quarta-feira o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone.

"No ano passado, achei que os mercados não estavam prontos, mas agora está ficando mais provável que haja uma oportunidade", disse o bilionário britânico, de 82 anos, ao site oficial da F1.

"Nos próximos três meses, mais ou menos, alguém terá de decidir sim ou não (sobre o lançamento de ações)." Em novembro passado, Ecclestone disse à Reuters que a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) dificilmente ocorreria antes de 2014.

Os donos da F1 haviam se preparado para lançar ações num valor de 3 bilhões de dólares em Cingapura em junho, mas desistiram por causa da queda global das bolsas e do mau humor dos investidores após a desastrada abertura de capital do Facebook, cujas ações despencaram de valor após o lançamento.

Atualmente, o maior acionista da F1 é a firma de investimentos CVC, com cerca de 35,5 por cento de participação. Os grupos de investimentos Blackrock, Waddell & Reed, Norges Bank e o fundo de pensões dos professores do Texas detém cerca de 30 por cento.

A temporada deste ano da categoria começa no próximo fim de semana, na Austrália. Em vez das 20 corridas do ano passado, haverá apenas 19, porque o GP da Europa, em Valencia, saiu do calendário, e o que deveria substituí-lo, em Nova Jersey, foi cancelado.

Ecclestone defendeu uma maior descentralização das provas, para atender a países como México e Tailândia, interessados em receber etapas do mundial.

"A verdade é que somos um campeonato mundial, não um campeonato europeu, então talvez percamos algumas corridas europeias por irmos para outras partes do mundo", disse.

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"No ano passado, achei que os mercados não estavam prontos, mas agora está ficando mais provável que haja uma oportunidade", disse o bilionário britânico, de 82 anos, ao site oficial da F1.

"Nos próximos três meses, mais ou menos, alguém terá de decidir sim ou não (sobre o lançamento de ações)." Em novembro passado, Ecclestone disse à Reuters que a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) dificilmente ocorreria antes de 2014.

Os donos da F1 haviam se preparado para lançar ações num valor de 3 bilhões de dólares em Cingapura em junho, mas desistiram por causa da queda global das bolsas e do mau humor dos investidores após a desastrada abertura de capital do Facebook, cujas ações despencaram de valor após o lançamento.

Atualmente, o maior acionista da F1 é a firma de investimentos CVC, com cerca de 35,5 por cento de participação. Os grupos de investimentos Blackrock, Waddell & Reed, Norges Bank e o fundo de pensões dos professores do Texas detém cerca de 30 por cento.

A temporada deste ano da categoria começa no próximo fim de semana, na Austrália. Em vez das 20 corridas do ano passado, haverá apenas 19, porque o GP da Europa, em Valencia, saiu do calendário, e o que deveria substituí-lo, em Nova Jersey, foi cancelado.

Ecclestone defendeu uma maior descentralização das provas, para atender a países como México e Tailândia, interessados em receber etapas do mundial.

"A verdade é que somos um campeonato mundial, não um campeonato europeu, então talvez percamos algumas corridas europeias por irmos para outras partes do mundo", disse.

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