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Dólar volta a subir ante real em dia de baixo volume

Por conta de dia fraco, as cotações estavam particularmente sensíveis a operações pequenas

Dólar: por conta de dia fraco, as cotações estavam particularmente sensíveis a operações pequenas (Adam Gault/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 16h10.

São Paulo - O dólar anulou a queda e voltou a subir para perto de 3,90 reais nesta terça-feira, passado o efeito de fluxos pontuais de entrada de recursos verificados ao longo da manhã em um dia marcado por liquidez bastante reduzida.

Às 16:00, o dólar avançava 0,77%, a 3,8898 reais na venda, após atingir 3,8962 reais na máxima da sessão.

"Em um dia como hoje, a direção do mercado é dada pelo fluxo. Vimos algumas entradas de estrangeiros e isso se dissipou à tarde", disse o operador da tesouraria de um banco nacional.

Os volumes de negócios eram baixos entre os feriados do Natal e do Ano Novo, com muitos operadores afastados das mesas.

Por isso, as cotações estavam particularmente sensíveis a operações pequenas.

Investidores ressaltaram que, nesta e na próxima sessão, o mercado tende a ser guiado por fluxos pontuais, especialmente aqueles relacionados à briga pela formação da Ptax de dezembro, na quarta-feira.

A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para uma série de contratos cambiais.

"Parece que o mercado está tentando puxar a Ptax para baixo", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

No front local, o mercado continuava focado no cenário fiscal brasileiro, após o governo anunciar na véspera que considera estratégico pagar integralmente as pedaladas fiscais neste ano.

O Banco Central informou mais cedo que o setor público brasileiro registrou um déficit primário de 19,567 bilhões de reais em novembro, o pior para o mês na série histórica iniciada em 2001, acumulando em 12 meses o maior rombo para as contas públicas já registrado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Pela manhã, o BC terminou a rolagem integral dos swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em janeiro. O próximo lote de swaps vence em 1º de fevereiro de 2016 e equivale a 10,431 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar anulou a queda e voltou a subir para perto de 3,90 reais nesta terça-feira, passado o efeito de fluxos pontuais de entrada de recursos verificados ao longo da manhã em um dia marcado por liquidez bastante reduzida.

Às 16:00, o dólar avançava 0,77%, a 3,8898 reais na venda, após atingir 3,8962 reais na máxima da sessão.

"Em um dia como hoje, a direção do mercado é dada pelo fluxo. Vimos algumas entradas de estrangeiros e isso se dissipou à tarde", disse o operador da tesouraria de um banco nacional.

Os volumes de negócios eram baixos entre os feriados do Natal e do Ano Novo, com muitos operadores afastados das mesas.

Por isso, as cotações estavam particularmente sensíveis a operações pequenas.

Investidores ressaltaram que, nesta e na próxima sessão, o mercado tende a ser guiado por fluxos pontuais, especialmente aqueles relacionados à briga pela formação da Ptax de dezembro, na quarta-feira.

A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para uma série de contratos cambiais.

"Parece que o mercado está tentando puxar a Ptax para baixo", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

No front local, o mercado continuava focado no cenário fiscal brasileiro, após o governo anunciar na véspera que considera estratégico pagar integralmente as pedaladas fiscais neste ano.

O Banco Central informou mais cedo que o setor público brasileiro registrou um déficit primário de 19,567 bilhões de reais em novembro, o pior para o mês na série histórica iniciada em 2001, acumulando em 12 meses o maior rombo para as contas públicas já registrado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Pela manhã, o BC terminou a rolagem integral dos swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em janeiro. O próximo lote de swaps vence em 1º de fevereiro de 2016 e equivale a 10,431 bilhões de dólares.

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