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Dólar vira e passa a cair após dado de emprego dos EUA

Dados de emprego dos EUA vieram piores que o esperado, motivando a queda do dólar

Dólar: dado de emprego veio muito abaixo do esperado, o que diminui a possibilidade de o Fed aumentar os juros (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 12h40.

São Paulo - O dólar abandonou a alta do início do dia e virou para território negativo ante o real depois da divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano, mais fracos do que o esperado e que podem levar o banco central dos EUA a adiar o aumento do juros no país.

Às o dólar recuava 0,46 por cento, para 3,2077 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda bateu em 3,1918 reais e, na máxima, a 3,2422 reais. O dólar futuro cedia 0,6 por cento.

"O dado norte-americano veio muito abaixo do esperado o que diminui a possibilidade de o Fed aumentar os juros. Nem mesmo a Mester defendendo alta dos juros vai colar hoje, o número é o que importa", disse o operador da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que o crescimento do emprego dos Estados Unidos no mês passado foi "sólido", apesar de ter desacelerado ante os meses anteriores, e que ela continua a acreditar que é apropriado para o banco central norte-americano elevar os juros.

O Departamento do Trabalho informou que a criação de vagas nos Estados Unidos somou 156 mil em setembro, abaixo da previsão dos analistas de abertura de 175 mil postos.

Nesta manhã, a chance de um aumento da taxa de juros dos EUA era de 64 por cento para o encontro de dezembro, segundo pesquisa FedWatch do CME.

Internamente, a aprovação da PEC do teto dos gastos na quinta-feira por comissão especial da Câmara e a expectativa de que o plenário aprove em primeiro turno já na semana que vem, somada à inflação mais fraca podem atrair fluxo mais intenso de recursos para o país.

A inflação mais baixa medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também reforçou as apostas de corte maior de juro em outubro pelo Banco Central.

"É o início da recuperação", comentou Faganello.

Na abertura, a moeda subiu ante o real com os investidores na defensiva enquanto aguardavam a divulgação dos números do mercado de trabalho.

O Banco Central vendeu nesta manhã o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

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Às o dólar recuava 0,46 por cento, para 3,2077 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda bateu em 3,1918 reais e, na máxima, a 3,2422 reais. O dólar futuro cedia 0,6 por cento.

"O dado norte-americano veio muito abaixo do esperado o que diminui a possibilidade de o Fed aumentar os juros. Nem mesmo a Mester defendendo alta dos juros vai colar hoje, o número é o que importa", disse o operador da corretora Advanced, Alessandro Faganello.

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que o crescimento do emprego dos Estados Unidos no mês passado foi "sólido", apesar de ter desacelerado ante os meses anteriores, e que ela continua a acreditar que é apropriado para o banco central norte-americano elevar os juros.

O Departamento do Trabalho informou que a criação de vagas nos Estados Unidos somou 156 mil em setembro, abaixo da previsão dos analistas de abertura de 175 mil postos.

Nesta manhã, a chance de um aumento da taxa de juros dos EUA era de 64 por cento para o encontro de dezembro, segundo pesquisa FedWatch do CME.

Internamente, a aprovação da PEC do teto dos gastos na quinta-feira por comissão especial da Câmara e a expectativa de que o plenário aprove em primeiro turno já na semana que vem, somada à inflação mais fraca podem atrair fluxo mais intenso de recursos para o país.

A inflação mais baixa medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também reforçou as apostas de corte maior de juro em outubro pelo Banco Central.

"É o início da recuperação", comentou Faganello.

Na abertura, a moeda subiu ante o real com os investidores na defensiva enquanto aguardavam a divulgação dos números do mercado de trabalho.

O Banco Central vendeu nesta manhã o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

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