Dólar termina em queda pela 5ª sessão seguida
Neste cenário, o dólar à vista negociado no balcão recuou 0,65% ante o real, para R$ 2,307
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 17h30.
São Paulo - A divulgação do relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos definiu o recuo do dólar em todo o mundo, incluindo no Brasil, nesta sexta-feira, 6.
O documento indicou que os EUA criaram menos vagas de trabalho que o esperado em agosto, sendo que também houve redução do número de novos postos em julho. O anúncio deu força à percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode adiar para o fim do ano o início da desmontagem de seu programa de estímulos.
Neste cenário, o dólar à vista negociado no balcão recuou 0,65% ante o real, para R$ 2,307. É a menor cotação de fechamento desde 12 de agosto e a quinta baixa seguida. No mês, a divisa dos EUA perde 3,19% nas, no ano, tem alta de 12,81%.
A moeda operou no território negativo em toda a sessão. Pela manhã, a expectativa antes do payroll e comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, de que o banco central norte-americano provavelmente diminuirá seus estímulos "mais tarde neste ano", já colocavam pressão sobre o dólar. Na máxima, às 9h15, o dólar no balcão atingiu R$ 2,3180 (-0,17%) e, na mínima, às 9h34, marcou R$ 2,2810 (-1,77%).
O nível mais baixo foi atingido depois de o Fed informar que os EUA haviam criado 169 mil vagas de emprego em agosto, abaixo dos 175 mil previstos. A criação de vagas em julho foi revisada para 104 mil, ante a leitura inicial de 162 mil. Por outro lado, a taxa de desemprego caiu para 7,3% em agosto, ante a previsão de 7,4% do mercado.
Os números reduziram as expectativas de que o banco central norte-americano vá diminuir suas ações de estímulo este mês. Isso impulsionou as Bolsas de Nova York e da Europa, ao mesmo tempo que enfraqueceu o dólar e derrubou os juros dos Treasuries (títulos da dívida do Tesouro norte-americano).
"Hoje o dólar trabalhou no Brasil alinhado com o exterior", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O payroll decepcionou, então, o mercado reagiu vendendo dólar", acrescentou.
A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de agosto, de 0,24%, muito perto da mediana de 0,25% esperada, acabou ficando em segundo plano.
A moeda norte-americana seguiu em baixa ante o real durante o restante da sessão, em um movimento favorecido ainda pelo leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) promovido pelo Banco Central. A operação faz parte da estratégia, anunciada no último dia 22, de leilões diários do BC para garantir liquidez ao mercado.
São Paulo - A divulgação do relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos definiu o recuo do dólar em todo o mundo, incluindo no Brasil, nesta sexta-feira, 6.
O documento indicou que os EUA criaram menos vagas de trabalho que o esperado em agosto, sendo que também houve redução do número de novos postos em julho. O anúncio deu força à percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode adiar para o fim do ano o início da desmontagem de seu programa de estímulos.
Neste cenário, o dólar à vista negociado no balcão recuou 0,65% ante o real, para R$ 2,307. É a menor cotação de fechamento desde 12 de agosto e a quinta baixa seguida. No mês, a divisa dos EUA perde 3,19% nas, no ano, tem alta de 12,81%.
A moeda operou no território negativo em toda a sessão. Pela manhã, a expectativa antes do payroll e comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, de que o banco central norte-americano provavelmente diminuirá seus estímulos "mais tarde neste ano", já colocavam pressão sobre o dólar. Na máxima, às 9h15, o dólar no balcão atingiu R$ 2,3180 (-0,17%) e, na mínima, às 9h34, marcou R$ 2,2810 (-1,77%).
O nível mais baixo foi atingido depois de o Fed informar que os EUA haviam criado 169 mil vagas de emprego em agosto, abaixo dos 175 mil previstos. A criação de vagas em julho foi revisada para 104 mil, ante a leitura inicial de 162 mil. Por outro lado, a taxa de desemprego caiu para 7,3% em agosto, ante a previsão de 7,4% do mercado.
Os números reduziram as expectativas de que o banco central norte-americano vá diminuir suas ações de estímulo este mês. Isso impulsionou as Bolsas de Nova York e da Europa, ao mesmo tempo que enfraqueceu o dólar e derrubou os juros dos Treasuries (títulos da dívida do Tesouro norte-americano).
"Hoje o dólar trabalhou no Brasil alinhado com o exterior", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O payroll decepcionou, então, o mercado reagiu vendendo dólar", acrescentou.
A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de agosto, de 0,24%, muito perto da mediana de 0,25% esperada, acabou ficando em segundo plano.
A moeda norte-americana seguiu em baixa ante o real durante o restante da sessão, em um movimento favorecido ainda pelo leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) promovido pelo Banco Central. A operação faz parte da estratégia, anunciada no último dia 22, de leilões diários do BC para garantir liquidez ao mercado.