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Dólar tem leve alta frente ao real, sem BC e de olho no Fed

Pelo terceiro pregão consecutivo, o BC ficou recolhido e não anunciou ações no mercado cambial, pelo menos por enquanto

Dolar: pelo terceiro pregão consecutivo, o BC ficou recolhido e não anunciou ações no mercado cambial, pelo menos por enquanto (Adam Gault/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 10h19.

São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta quarta-feira, terceiro dia seguido em que Banco Central não anuncia intervenção no mercado cambial e com os investidores atentos à cena política no Brasil e, no exterior, à decisão do banco central norte-americano sobre o futuro da sua política monetária.

Às 9:53, o dólar avançava 0,34%, a 3,5309 reais na venda. Na véspera, a moeda norte-americana fechou com queda de 0,83%, acumulando perdas de 1,43% em dois pregões e aproximando-se do patamar de 3,50 reais.

O dólar futuro recuava 0,06% no mesmo horário.

"A tendência do dólar continua sendo de queda... O mercado está gostando (do cenário político) e o BC está deixando correr", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel.

Pelo terceiro pregão consecutivo, o BC ficou recolhido e não anunciou ações no mercado cambial, pelo menos por enquanto.

Desde a semana passada, a autoridade monetária já vinha tirando o pé do acelerador, depois de atuar intensamente no mercado sobretudo por meio de leilões de swaps cambiais reversos, equivalentes a compra futura de dólares.

Os investidores continuavam atentos aos próximos passos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que poderá afastá-la do cargo.

Na véspera, o vice Michel Temer afirmou em entrevista ao jornal O Globo que, se assumisse no momento o lugar de Dilma, o ex-presidente do BC Henrique Meirelles seria seu ministro da Fazenda, agradando os mercados financeiros.

A comissão especial do Senado que analisará o impeachment foi instalada na terça-feira com a eleição de Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência e do tucano Antonio Anastasia (MG) para a relatoria, votação que deixou explícita a fragilidade governista no colegiado.

O plenário do Senado deve votar o afastamento temporário de Dilma no dia 11 de maio e, se confirmado, Temer assume o comando do país.

Matéria atualiazada às 10h19

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve anuncia sua decisão sobre a política monetária às 15:00 (horário de Brasília).

A expectativa geral é de que os juros sejam mantidos e no comunicado venham sinais de quando o banco central norte-americano poderia voltar a subir os juros.

O dólar recuava cerca de 0,2% sobre uma cesta de moedas. (Por Patrícia Duarte; Edição de Camila Moreira)

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São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta quarta-feira, terceiro dia seguido em que Banco Central não anuncia intervenção no mercado cambial e com os investidores atentos à cena política no Brasil e, no exterior, à decisão do banco central norte-americano sobre o futuro da sua política monetária.

Às 9:53, o dólar avançava 0,34%, a 3,5309 reais na venda. Na véspera, a moeda norte-americana fechou com queda de 0,83%, acumulando perdas de 1,43% em dois pregões e aproximando-se do patamar de 3,50 reais.

O dólar futuro recuava 0,06% no mesmo horário.

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Pelo terceiro pregão consecutivo, o BC ficou recolhido e não anunciou ações no mercado cambial, pelo menos por enquanto.

Desde a semana passada, a autoridade monetária já vinha tirando o pé do acelerador, depois de atuar intensamente no mercado sobretudo por meio de leilões de swaps cambiais reversos, equivalentes a compra futura de dólares.

Os investidores continuavam atentos aos próximos passos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, que poderá afastá-la do cargo.

Na véspera, o vice Michel Temer afirmou em entrevista ao jornal O Globo que, se assumisse no momento o lugar de Dilma, o ex-presidente do BC Henrique Meirelles seria seu ministro da Fazenda, agradando os mercados financeiros.

A comissão especial do Senado que analisará o impeachment foi instalada na terça-feira com a eleição de Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência e do tucano Antonio Anastasia (MG) para a relatoria, votação que deixou explícita a fragilidade governista no colegiado.

O plenário do Senado deve votar o afastamento temporário de Dilma no dia 11 de maio e, se confirmado, Temer assume o comando do país.

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Nos Estados Unidos, o Federal Reserve anuncia sua decisão sobre a política monetária às 15:00 (horário de Brasília).

A expectativa geral é de que os juros sejam mantidos e no comunicado venham sinais de quando o banco central norte-americano poderia voltar a subir os juros.

O dólar recuava cerca de 0,2% sobre uma cesta de moedas. (Por Patrícia Duarte; Edição de Camila Moreira)

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