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Dólar tem leve alta ante real com China, EUA e França

Às 10:40, o dólar avançava 0,16 por cento, a 3,2646 reais na venda, após acumular baixa de 1,53 por cento nas três sessões anteriores


	Dólares: "O mercado está caminhando de lado, mais voltado para a agenda mista no exterior"
 (Juan Barreto/AFP)

Dólares: "O mercado está caminhando de lado, mais voltado para a agenda mista no exterior" (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 10h48.

São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta sexta-feira, com dados fortes sobre o crescimento econômico da China e o varejo nos Estados Unidos parcialmente compensando a cautela provocada pelo ataque na França na véspera.

Às 10:40, o dólar avançava 0,16 por cento, a 3,2646 reais na venda, após acumular baixa de 1,53 por cento nas três sessões anteriores.

O dólar futuro subia cerca de 0,35 por cento nesta manhã.

"O mercado está caminhando de lado, mais voltado para a agenda mista no exterior", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

A economia chinesa cresceu um pouco mais do que o esperado no segundo trimestre, dando alguma força para a demanda por ativos de maior risco nos mercados globais, como aqueles denominados em reais.

O avanço de 0,6 por cento nas vendas no varejo nos Estados Unidos em junho também contribuía para esse movimento.

Mas operadores ainda preferiam evitar grandes apostas após o ataque de caminhão que deixou ao menos 84 pessoas mortas e dezenas de feridos na França na quinta-feira.

"Não há uma corrida clara por ativos de baixo risco, mas com certeza há motivo para prudência", afirmou o operador de uma corretora internacional.

A contínua atuação do Banco Central --que vendeu novamente nesta manhã 10 mil swaps reversos, contratos equivalentes a compra futura de dólares-- também contribuía para limitar o espaço para quedas do dólar no Brasil.

No cenário local, a investidores mantinham o otimismo com relação à perspectiva de implementação de medidas de ajuste fiscal, especialmente após a eleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara dos Deputados.

Texto atualizado às 10h48

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