Dólar segue exterior e termina em queda de 0,60%
O noticiário político também foi observado e, apesar de ainda inspirar cautela, os investidores gostaram dos rumores de que Aloizio Mercadante pode deixar pasta
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2015 às 17h48.
São Paulo - A expectativa em relação ao Federal Reserve ( Fed , o banco central americano), que amanhã decide a política monetária nos Estados Unidos, fez com que o dólar trabalhasse em queda no mercado externo e tal comportamento se refletiu no Brasil nesta quarta-feira, 16.
O noticiário político também foi observado e, apesar de ainda inspirar cautela, os investidores acabaram gostando dos rumores de que o ministro-chefe da casa Civil, Aloizio Mercadante , pode acabar deixando a pasta.
O dólar terminou a sessão em queda de 0,60%, a R$ 3,8330. Na mínima, marcou R$ 3,8190 e, na máxima, R$ 3,86. No mês, acumula alta de 5,51% e, no ano, de 44,37%. No mercado futuro, a moeda para outubro recuava 0,81%, a R$ 3,8535.
A divisa seguiu, no Brasil, a mesma trajetória exibida no exterior, num dia de cautela pré-Fed. Dados mistos sobre a economia norte-americana reforçaram as apostas de que o BC dos Estados Unidos pode demorar um pouco mais para dar início ao aperto monetário no país.
Além disso, o noticiário político doméstico foi monitorado nas mesas. Contribuíram para a queda das cotações a volta dos rumores de que Mercadante pode deixar a Casa Civil, na reforma que o governo pretende fazer para enxugar o quadro ministerial.
Ele é muito criticado pelo trato difícil com os parlamentares e por ter sido um dos defensores da proposta de Orçamento deficitário - que acabou antecipando a perda do grau de investimento do Brasil pela Standard & Poor's.
Os dados do fluxo cambial não chegaram a fazer preço, mas chega a ser curioso o resultado da semana passada. Houve saída de US$ 860 milhões, dos quais a maior parte ocorreu na terça-feira, 8, com US$ 560 milhões, um dia antes de a agência de classificação de risco rebaixar a nota brasileira.
No mês até o dia 11, o fluxo cambial acumula saída de US$ 517 milhões e, no ano até a mesma data, tem entrada de US$ 10,758 bilhões.
São Paulo - A expectativa em relação ao Federal Reserve ( Fed , o banco central americano), que amanhã decide a política monetária nos Estados Unidos, fez com que o dólar trabalhasse em queda no mercado externo e tal comportamento se refletiu no Brasil nesta quarta-feira, 16.
O noticiário político também foi observado e, apesar de ainda inspirar cautela, os investidores acabaram gostando dos rumores de que o ministro-chefe da casa Civil, Aloizio Mercadante , pode acabar deixando a pasta.
O dólar terminou a sessão em queda de 0,60%, a R$ 3,8330. Na mínima, marcou R$ 3,8190 e, na máxima, R$ 3,86. No mês, acumula alta de 5,51% e, no ano, de 44,37%. No mercado futuro, a moeda para outubro recuava 0,81%, a R$ 3,8535.
A divisa seguiu, no Brasil, a mesma trajetória exibida no exterior, num dia de cautela pré-Fed. Dados mistos sobre a economia norte-americana reforçaram as apostas de que o BC dos Estados Unidos pode demorar um pouco mais para dar início ao aperto monetário no país.
Além disso, o noticiário político doméstico foi monitorado nas mesas. Contribuíram para a queda das cotações a volta dos rumores de que Mercadante pode deixar a Casa Civil, na reforma que o governo pretende fazer para enxugar o quadro ministerial.
Ele é muito criticado pelo trato difícil com os parlamentares e por ter sido um dos defensores da proposta de Orçamento deficitário - que acabou antecipando a perda do grau de investimento do Brasil pela Standard & Poor's.
Os dados do fluxo cambial não chegaram a fazer preço, mas chega a ser curioso o resultado da semana passada. Houve saída de US$ 860 milhões, dos quais a maior parte ocorreu na terça-feira, 8, com US$ 560 milhões, um dia antes de a agência de classificação de risco rebaixar a nota brasileira.
No mês até o dia 11, o fluxo cambial acumula saída de US$ 517 milhões e, no ano até a mesma data, tem entrada de US$ 10,758 bilhões.