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Dólar recebe PIB sem reação e segue Europa

São Paulo - O mercado doméstico de câmbio começa o dia embalado pelos resultados do PIB do terceiro trimestre. Às 10h30, o dólar comercial estava em R$ 1,791, com leve alta de 0,17%. O desempenho da economia ficou estável ante o período anterior, dentro das estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções. Em relação ao […]

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 10h24.

São Paulo - O mercado doméstico de câmbio começa o dia embalado pelos resultados do PIB do terceiro trimestre. Às 10h30, o dólar comercial estava em R$ 1,791, com leve alta de 0,17%. O desempenho da economia ficou estável ante o período anterior, dentro das estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções. Em relação ao terceiro trimestre de 2010, houve alta de 2,1%, também dentro do previsto (1,80% a 2,90%), mas abaixo da mediana, de 2,40%.

"Os números estão de acordo com aquilo que o mercado estava aguardando e não há reações no câmbio", disse um operador. O operador ressaltou que o governo se antecipou aos dados que mostram a queda brusca da atividade ao anunciar o pacote de incentivo ao crédito na semana passada e não espera grandes novidades no curto prazo. Ainda assim, admitiu que os investidores e analistas ficarão atentos aos comentário que o ministro da Fazenda Guido Mantega fará em entrevista coletiva marcada para as 11 horas. "A princípio parece que ele se antecipou aos dados, mas vamos ver se sinaliza algo mais", disse.

Enquanto isso, deve continuar pesando mais no mercado de câmbio o imbróglio europeu. Por lá, os mercados começaram o dia com comportamento negativo porque a agência de classificação de risco S&P colocou em revisão as notas de 15 países da zona do euro, incluindo até a Alemanha. A agência avisou que pode rebaixar esses ratings argumentando que a tensão no bloco aumentou nas últimas semanas e passou a ameaçar o crédito da região como um todo.

Nos Estados Unidos, o dia é fraco em termos de agenda econômica. Os futuros as bolsas de Nova York estão positivos, mas sem mostrar disposição para grandes apostas sobre o que pode acontecer na Europa.

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