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Dólar fecha em queda de 0,65% a R$ 1,675

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar no mercado doméstico oscilou em baixa numa margem estreita e com menor volume de negócios, num comportamento oposto ao da véspera. Contudo, o tamanho da queda da divisa dos EUA ante o real foi bem menor do que em relação ao euro. Operadores consultados pela Agência Estado […]

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2010 às 16h45.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar no mercado doméstico oscilou em baixa numa margem estreita e com menor volume de negócios, num comportamento oposto ao da véspera. Contudo, o tamanho da queda da divisa dos EUA ante o real foi bem menor do que em relação ao euro. Operadores consultados pela Agência Estado atribuíram o forte recuo da divisa no exterior à diminuição da aversão ao risco diante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve oferecer mais estímulos à economia do país, uma vez que o Livro Bege confirmou a percepção do mercado de que o crescimento segue em ritmo modesto, o setor de moradia continua fraco e a confiança do consumidor está retornando lentamente.

Por outro lado, internamente, prosseguiram os ajustes de posições cambiais, ainda que em ritmo mais fraco, em reação às novas medidas tributárias do governo brasileiro. Nessa terça-feira, começou a vigorar a alíquota de 6% de IOF sobre os fluxos de investidor estrangeiro para renda fixa (anteriormente em 4%) e depósitos de margem para negociações no mercado futuro (anteriormente em 0,38%). Além disso, o fato de o real ser a moeda emergente que mais se valorizou (88,7%) desde dezembro de 2003 também ajuda a limitar o tamanho da queda do dólar internamente, destacou um profissional de uma corretora.

No fechamento, o dólar comercial recuou 0,65%, para R$ 1,675 no mercado interbancário de câmbio, após oscilar 0,48% entre uma mínima de R$ 1,671 (-0,89%) e máxima de R$ 1,679 (-0,42%). No mês, a moeda registra queda de 1% e no ano, -3,90%. Na BM&F, a divisa caiu 0,53%, cotado a R$ 1,6743. O euro comercial subiu 1,04% para R$ 2,339.

Nos leilões de compra desta quarta-feira, o Banco Central fixou as taxas de corte em R$ 1,6772, na primeira atuação, e em R$ 1,6747 na segunda.

Em Nova York às 16h45, o euro subia a US$ 1,3960, de US$ 1,3730 no fim da tarde de ontem; e o dólar caía a 81,10 ienes, recuperando-se da mínima em 15 anos de 80,84 ienes na sessão, mas

abaixo de 81,58 ienes ontem.

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