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Dólar fecha em alta, em linha com tendência externa

Preocupações com a situação da Grécia e com o desempenho da economia chinesa puxaram o avanço da moeda americana

O dólar à vista no balcão subiu 2,25%, para R$ 3,049, entre a mínima de R$ 2,983 (+0,03%, na abertura) e a máxima de R$ 3,0560 (+2,48%, à tarde) (Oscar Siagian/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 17h28.

São Paulo - O dólar começou a semana devolvendo boa parte da queda de 3,40% apurada nas quatro últimas sessões, ao subir 2,25% no mercado à vista de balcão.

O avanço esteve inserido no contexto global de alta da moeda ante as demais divisas, por sua vez, pautada pelas preocupações com a situação da Grécia e com o desempenho da economia chinesa.

No Brasil, a pressão foi acentuada pelo depoimento do doleiro Alberto Yousseff na CPI da Petrobras . O dólar à vista no balcão subiu 2,25%, para R$ 3,049, entre a mínima de R$ 2,983 (+0,03%, na abertura) e a máxima de R$ 3,0560 (+2,48%, à tarde).

O volume perto das 16h30 estava em US$ 833 milhões. O dólar para junho subia 2,57%, a R$ 3,0720, às 16h41.

A moeda norte-americana já abriu em alta ante o real, refletindo a decisão do banco central da China de reduzir suas taxas de empréstimos e depósitos.

Na avaliação dos investidores, a medida amplia as preocupações quanto à real situação da economia do país, que está em desaceleração.

Ao longo do dia, os investidores também acompanharam a reunião do Eurogrupo para discutir a situação da Grécia, na véspera do vencimento de uma parcela de 750 milhões de euros da dívida do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte do governo grego disse à tarde que o pagamento foi autorizado. Quanto ao encontro, segundo comunicado, os ministros afirmaram que, após Atenas e seus credores chegarem a um acordo no nível técnico, o grupo decidirá sobre possíveis novos desembolsos de fundos, no âmbito dos acordos já em vigor.

No front local, ajudaram a impulsionar o dólar as declarações de Yousseff na CPI. Segundo ele, havia anuência do Palácio do Planalto com o esquema de corrupção que ele operava para o PP dentro da Petrobras.

O doleiro disse ainda que, em sua opinião, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff também sabiam do esquema. Mas ele afirmou que não teria como confirmar a informação.

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São Paulo - O dólar começou a semana devolvendo boa parte da queda de 3,40% apurada nas quatro últimas sessões, ao subir 2,25% no mercado à vista de balcão.

O avanço esteve inserido no contexto global de alta da moeda ante as demais divisas, por sua vez, pautada pelas preocupações com a situação da Grécia e com o desempenho da economia chinesa.

No Brasil, a pressão foi acentuada pelo depoimento do doleiro Alberto Yousseff na CPI da Petrobras . O dólar à vista no balcão subiu 2,25%, para R$ 3,049, entre a mínima de R$ 2,983 (+0,03%, na abertura) e a máxima de R$ 3,0560 (+2,48%, à tarde).

O volume perto das 16h30 estava em US$ 833 milhões. O dólar para junho subia 2,57%, a R$ 3,0720, às 16h41.

A moeda norte-americana já abriu em alta ante o real, refletindo a decisão do banco central da China de reduzir suas taxas de empréstimos e depósitos.

Na avaliação dos investidores, a medida amplia as preocupações quanto à real situação da economia do país, que está em desaceleração.

Ao longo do dia, os investidores também acompanharam a reunião do Eurogrupo para discutir a situação da Grécia, na véspera do vencimento de uma parcela de 750 milhões de euros da dívida do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte do governo grego disse à tarde que o pagamento foi autorizado. Quanto ao encontro, segundo comunicado, os ministros afirmaram que, após Atenas e seus credores chegarem a um acordo no nível técnico, o grupo decidirá sobre possíveis novos desembolsos de fundos, no âmbito dos acordos já em vigor.

No front local, ajudaram a impulsionar o dólar as declarações de Yousseff na CPI. Segundo ele, havia anuência do Palácio do Planalto com o esquema de corrupção que ele operava para o PP dentro da Petrobras.

O doleiro disse ainda que, em sua opinião, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff também sabiam do esquema. Mas ele afirmou que não teria como confirmar a informação.

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