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Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2010 às 07h01.
Por Cristina Canas
São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,29%, negociado a R$ 1,71 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,29%, cotada a R$ 1,715. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações estável, cotado a R$ 1,715.
Hoje, o efeito do fluxo, sob a influência da capitalização da Petrobras e da retomada das captações externas, deve continuar a ser o fator principal para a definição da taxa de câmbio no Brasil. No entanto, com a atuação mais agressiva do Banco Central (BC) no mercado à vista e a percepção dos investidores de que outros instrumentos podem ser usados para conter a apreciação do real, pode haver realização de lucros, caso o ambiente no exterior abra espaço para isso.
O mercado internacional começou o dia reticente, depois que saíram dados ruins da economia europeia, mais especificamente da Alemanha. Ainda assim, não é possível falar em pessimismo. No mercado de câmbio, as cotações rondam a estabilidade, com pequena vantagem para o dólar na relação com a maioria das moedas de maior risco.
Segundo as mesas de operações, desde que passou a fazer dois leilões diários no mercado à vista, o BC estaria comprando grandes volumes de dólares, ao mesmo tempo em que as cotações caem em ritmo mais lento. "Isso sinaliza que há entradas e que o BC está enxugando, conseguindo administrar a situação", disse um especialista.