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Dólar cai, em sintonia com exterior e à espera de Fed

A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que sai na tarde da quinta

Dólar: moeda à vista no balcão fechou com recuo de 0,79% ante o real, a R$ 2,259. Este é o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013 (Scott Eells/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 17h32.

São Paulo - O dólar caiu ao longo da sessão desta terça-feira, 17, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana no exterior.

A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que sai na tarde da quarta.

Pela manhã o Banco Central brasileiro injetou mais US$ 2,462 bilhões no mercado futuro, por meio de leilões de swap, o que contribuiu para manter a desvalorização da divisa dos EUA.

O dólar à vista no balcão fechou com recuo de 0,79% ante o real, a R$ 2,259. Este é o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013, quando valeu R$ 2,255.

Na máxima, vista na abertura, marcou R$ 2,276 (-0,04%) e, na mínima, às 12h35, atingiu R$ 2,2540 (-1,01%). O giro no mercado à vista era contido e, perto das 16h30, somava US$ 1,168 bilhão. No mercado futuro, a moeda para outubro tinha baixa de 1,13%, a R$ 2,266.

Pela manhã, a cautela sobre os próximos passos do Fed deu o tom, em meio a uma agenda de indicadores mais fraca no Brasil. Os leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), feitos pelo Banco Central, também favoreceram a baixa do dólar.

Na primeira operação, o BC vendeu 10 mil contratos (US$ 496,9 milhões), dentro da estratégia de injeção diária de liquidez no sistema. Na segunda oferta, foram vendidos 40 mil contratos (US$ 1,965 bilhão) - neste caso, a operação teve por objetivo a rolagem de parte dos contratos de swap que vencem em 1º de outubro, o que evitará a retirada de recursos do mercado.

"Hoje, o mercado continuou influenciado pela questão do Fed. E como o real se desvalorizou muito em um período anterior, há espaço para voltar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Desde o dia 22 de agosto, quando o BC anunciou os leilões diários, o dólar no balcão recuou 7,34%. "Os leilões do BC, sem dúvida, estão ajudando na baixa do dólar, com o mercado mais calmo", acrescentou o profissional.

Mas a questão fundamental continua sendo se o Fed vai dar início à redução do seu programa de liquidez. Por mês, o Fed injeta US$ 85 bilhões no sistema. A expectativa majoritária do mercado é de que o Fed comece os cortes, reduzindo entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões os aportes mensais. Isso estaria precificado nos ativos. Porém, se algo diferente for anunciado, os ajustes podem ser mais intensos.

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São Paulo - O dólar caiu ao longo da sessão desta terça-feira, 17, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana no exterior.

A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que sai na tarde da quarta.

Pela manhã o Banco Central brasileiro injetou mais US$ 2,462 bilhões no mercado futuro, por meio de leilões de swap, o que contribuiu para manter a desvalorização da divisa dos EUA.

O dólar à vista no balcão fechou com recuo de 0,79% ante o real, a R$ 2,259. Este é o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013, quando valeu R$ 2,255.

Na máxima, vista na abertura, marcou R$ 2,276 (-0,04%) e, na mínima, às 12h35, atingiu R$ 2,2540 (-1,01%). O giro no mercado à vista era contido e, perto das 16h30, somava US$ 1,168 bilhão. No mercado futuro, a moeda para outubro tinha baixa de 1,13%, a R$ 2,266.

Pela manhã, a cautela sobre os próximos passos do Fed deu o tom, em meio a uma agenda de indicadores mais fraca no Brasil. Os leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), feitos pelo Banco Central, também favoreceram a baixa do dólar.

Na primeira operação, o BC vendeu 10 mil contratos (US$ 496,9 milhões), dentro da estratégia de injeção diária de liquidez no sistema. Na segunda oferta, foram vendidos 40 mil contratos (US$ 1,965 bilhão) - neste caso, a operação teve por objetivo a rolagem de parte dos contratos de swap que vencem em 1º de outubro, o que evitará a retirada de recursos do mercado.

"Hoje, o mercado continuou influenciado pela questão do Fed. E como o real se desvalorizou muito em um período anterior, há espaço para voltar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Desde o dia 22 de agosto, quando o BC anunciou os leilões diários, o dólar no balcão recuou 7,34%. "Os leilões do BC, sem dúvida, estão ajudando na baixa do dólar, com o mercado mais calmo", acrescentou o profissional.

Mas a questão fundamental continua sendo se o Fed vai dar início à redução do seu programa de liquidez. Por mês, o Fed injeta US$ 85 bilhões no sistema. A expectativa majoritária do mercado é de que o Fed comece os cortes, reduzindo entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões os aportes mensais. Isso estaria precificado nos ativos. Porém, se algo diferente for anunciado, os ajustes podem ser mais intensos.

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