Dólar cai, em sintonia com exterior e à espera de Fed
A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que sai na tarde da quinta
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 17h32.
São Paulo - O dólar caiu ao longo da sessão desta terça-feira, 17, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana no exterior.
A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que sai na tarde da quarta.
Pela manhã o Banco Central brasileiro injetou mais US$ 2,462 bilhões no mercado futuro, por meio de leilões de swap, o que contribuiu para manter a desvalorização da divisa dos EUA.
O dólar à vista no balcão fechou com recuo de 0,79% ante o real, a R$ 2,259. Este é o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013, quando valeu R$ 2,255.
Na máxima, vista na abertura, marcou R$ 2,276 (-0,04%) e, na mínima, às 12h35, atingiu R$ 2,2540 (-1,01%). O giro no mercado à vista era contido e, perto das 16h30, somava US$ 1,168 bilhão. No mercado futuro, a moeda para outubro tinha baixa de 1,13%, a R$ 2,266.
Pela manhã, a cautela sobre os próximos passos do Fed deu o tom, em meio a uma agenda de indicadores mais fraca no Brasil. Os leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), feitos pelo Banco Central, também favoreceram a baixa do dólar.
Na primeira operação, o BC vendeu 10 mil contratos (US$ 496,9 milhões), dentro da estratégia de injeção diária de liquidez no sistema. Na segunda oferta, foram vendidos 40 mil contratos (US$ 1,965 bilhão) - neste caso, a operação teve por objetivo a rolagem de parte dos contratos de swap que vencem em 1º de outubro, o que evitará a retirada de recursos do mercado.
"Hoje, o mercado continuou influenciado pela questão do Fed. E como o real se desvalorizou muito em um período anterior, há espaço para voltar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Desde o dia 22 de agosto, quando o BC anunciou os leilões diários, o dólar no balcão recuou 7,34%. "Os leilões do BC, sem dúvida, estão ajudando na baixa do dólar, com o mercado mais calmo", acrescentou o profissional.
Mas a questão fundamental continua sendo se o Fed vai dar início à redução do seu programa de liquidez. Por mês, o Fed injeta US$ 85 bilhões no sistema. A expectativa majoritária do mercado é de que o Fed comece os cortes, reduzindo entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões os aportes mensais. Isso estaria precificado nos ativos. Porém, se algo diferente for anunciado, os ajustes podem ser mais intensos.
São Paulo - O dólar caiu ao longo da sessão desta terça-feira, 17, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana no exterior.
A liquidez foi contida, com investidores evitando alterar posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que sai na tarde da quarta.
Pela manhã o Banco Central brasileiro injetou mais US$ 2,462 bilhões no mercado futuro, por meio de leilões de swap, o que contribuiu para manter a desvalorização da divisa dos EUA.
O dólar à vista no balcão fechou com recuo de 0,79% ante o real, a R$ 2,259. Este é o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013, quando valeu R$ 2,255.
Na máxima, vista na abertura, marcou R$ 2,276 (-0,04%) e, na mínima, às 12h35, atingiu R$ 2,2540 (-1,01%). O giro no mercado à vista era contido e, perto das 16h30, somava US$ 1,168 bilhão. No mercado futuro, a moeda para outubro tinha baixa de 1,13%, a R$ 2,266.
Pela manhã, a cautela sobre os próximos passos do Fed deu o tom, em meio a uma agenda de indicadores mais fraca no Brasil. Os leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), feitos pelo Banco Central, também favoreceram a baixa do dólar.
Na primeira operação, o BC vendeu 10 mil contratos (US$ 496,9 milhões), dentro da estratégia de injeção diária de liquidez no sistema. Na segunda oferta, foram vendidos 40 mil contratos (US$ 1,965 bilhão) - neste caso, a operação teve por objetivo a rolagem de parte dos contratos de swap que vencem em 1º de outubro, o que evitará a retirada de recursos do mercado.
"Hoje, o mercado continuou influenciado pela questão do Fed. E como o real se desvalorizou muito em um período anterior, há espaço para voltar um pouco", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. Desde o dia 22 de agosto, quando o BC anunciou os leilões diários, o dólar no balcão recuou 7,34%. "Os leilões do BC, sem dúvida, estão ajudando na baixa do dólar, com o mercado mais calmo", acrescentou o profissional.
Mas a questão fundamental continua sendo se o Fed vai dar início à redução do seu programa de liquidez. Por mês, o Fed injeta US$ 85 bilhões no sistema. A expectativa majoritária do mercado é de que o Fed comece os cortes, reduzindo entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões os aportes mensais. Isso estaria precificado nos ativos. Porém, se algo diferente for anunciado, os ajustes podem ser mais intensos.