Invest

Dólar cai abaixo de R$ 5,50 e fecha no menor patamar em dois meses

Real ganhou força com dia positivo para commodities e alívio nas bolsas globais

Dólar fechou abaixo de sua média móvel linear de 100 dias | Foto: GettyImages (halduns/Getty Images)

Dólar fechou abaixo de sua média móvel linear de 100 dias | Foto: GettyImages (halduns/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 17h40.

Última atualização em 19 de janeiro de 2022 às 17h57.

O dólar comercial registrou nesta quarta-feira, 19, a maior queda desde o fim de dezembro e encerrou a sessão abaixo do patamar de 5,50 reais, considerado um importante suporte técnico.

A moeda americana fechou no menor patamar em dois meses, com o real liderando os ganhos entre as principais moedas globais em meio a um rali nas commodities, correção para baixo do dólar no mundo e algum alívio em receios político-fiscais domésticos.

“A força das empresas de commodities aumentou a circulação de dólares e beneficiou moedas emergentes como o real. Outro ponto que a ajudou foi a queda no rendimento dos títulos do tesouro americano, as treasuries, fator que também favorece o apetite à risco”, afirma Cristiane Quartarolli economista e especialista em câmbio do Banco Ourinvest.

O dólar à vista caiu 1,68%, a 5,4673 reais na venda. É o menor patamar para um encerramento desde 12 de novembro do ano passado (5,4569 reais) e a maior baixa percentual diária desde o último 30 de dezembro (-2,11%).

Com a expressiva desvalorização, o dólar fechou abaixo de sua média móvel linear de 100 dias (5,5114 reais), o que costuma ser visto como presságio para mais quedas à frente.

O dólar caiu por todo o pregão, oscilando de 5,5537 reais (-0,13%) a 5,4582 reais (-1,85%).

*Com a redação

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarReal

Mais de Invest

Procon abre novo procedimento de fiscalização contra a Enel por falta de energia em SP

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

BB Seguridade distribuirá R$ 7,1 bilhões em dividendos aos acionistas

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais