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Dólar cai 1% e fecha abaixo de R$3,75 com cena externa

O dólar recuou 1,06 por cento, a 3,7431 reais na venda, menor patamar desde 18 de junho (3,7400 reais). Na mínima do dia, marcou 3,7321 reais

Dólar: moeda norte-americana acompanhou a cena externa e com investidores mantendo suas atenções para a cena política local (Sertac Kayar/Reuters)

Dólar: moeda norte-americana acompanhou a cena externa e com investidores mantendo suas atenções para a cena política local (Sertac Kayar/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 17h03.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 17h08.

São Paulo - O dólar recuou 1 por cento e fechou esta terça-feira abaixo do patamar de 3,75 reais, o menor em mais de um mês, acompanhando a cena externa e com os investidores mantendo suas atenções para a cena política local a poucos meses das eleições presidenciais.

O dólar recuou 1,06 por cento, a 3,7431 reais na venda, menor patamar desde 18 de junho (3,7400 reais). Na mínima do dia, marcou 3,7321 reais.

O dólar futuro tinha desvalorização de cerca de 1 por cento no final da tarde.

"A China é a principal razão do alívio externo, após o governo anunciar medidas de incentivo fiscal", afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local.

Promessas de Pequim de mais estímulo empurraram os mercados acionários chineses para a máxima de um mês e impulsionavam os mercados emergentes nesta sessão.

A China informou que buscará uma política fiscal mais "vigorosa", intensificando seus esforços para apoiar o crescimento frente à guerra comercial cada vez mais acirrada com os Estados Unidos e que poderia causar duro golpe na economia.

O dólar recuava ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. Sobre a lira turca, no entanto, o dólar saltava cerca de 3 por cento após o banco central do país manter a taxa de juros em 17,75 por cento.

Internamente, o cenário político local seguiu no foco dos agentes, que recentemente festejaram o apoio dos partidos do blocão ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O tucano é visto pelo mercado como um político que daria andamento às reformas, sobretudo fiscais.

"Aos poucos, o mercado está querendo melhorar, mas está indo com calma", ponderou outro profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional. "Vimos algum desmonte de posições compradas (com apostas na alta do dólar)", acrescentou.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 11,2 bilhões de dólares do total de 14,023 bilhões de dólares dos contratos que vencem em agosto. (Edição de Patrícia Duarte)

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