Invest

Dólar bate R$ 5,73 com repercussão de Copom e Oriente Médio

Economista explica que o aumento nas tensões no Oriente Médio e a última reunião do Copom pesam na moeda

Dólar: moeda ultrapassa os R$ 5,70 (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: moeda ultrapassa os R$ 5,70 (Gary Cameron/Reuters)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 13h27.

Última atualização em 1 de agosto de 2024 às 14h59.

Tudo sobreDólar
Saiba mais

A cotação do dólar chegou a R$ 5,73 nesta quinta-feira, 1º, maior patamar desde 21 de dezembro de 2021, quando a moeda fechou em R$ 5,739. Segundo o economista André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, dois fatores interferem na divisa americana: aumento nas tensões geopolíticas no Oriente Médio e a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

"A troca de comando no Banco Central [BC] e os riscos fiscais são vetores adicionais de desvalorização cambial, que tornam improvável um movimento sólido de valorização da moeda brasileira mesmo às vésperas do início do movimento de afrouxamento monetário por parte do Fed."

Embora o presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, tenha deixado em aberto a possibilidade de corte de juros em setembro, Galhardo observa que o real não está seguro nem mesmo com o início do ciclo de cortes nos EUA. "As moedas emergentes estão perdendo força em relação ao dólar. O índice VIX, que mede a volatilidade em Wall Street, sobe hoje acompanhado pela cotação do ouro."

Galhardo diz ainda que o ataque de Israel ao Irã, com a morte do líder do Hamas, é significativo porque parece que já tem o aval do líder supremo do Irã para que o país faça uma retaliação. "Isso faz com que investidores busquem ativos mais seguros, como o ouro."

Acompanhe tudo sobre:Dólar

Mais de Invest

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio estimado em R$ 3,5 milhões

Veja quem deve pagar o licenciamento obrigatório no mês de agosto em SP

PIS: Caixa paga abono salarial para últimos dois grupos este mês; veja quem recebe

BTG retira Petrobras (PETR4) da carteira para agosto, mas ainda se mantém no setor de petróleo

Mais na Exame