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Dólar amplia queda e opera em R$2,19 após PIB fraco dos EUA

O dólar voltou a ser negociado abaixo de 2,20 reais pela primeira vez em uma semana, depois que dados de crescimento dos EUA vieram abaixo das expectativas


	Às 15h26, a moeda norte-americana caía 0,92 %, para 2,1910 reais na venda, após atingir a mínima de 2,1895 reais durante a tarde
 (Stock.xchng)

Às 15h26, a moeda norte-americana caía 0,92 %, para 2,1910 reais na venda, após atingir a mínima de 2,1895 reais durante a tarde (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h17.

São Paulo - O dólar ampliou a queda e voltou a ser negociado abaixo de 2,20 reais pela primeira vez em uma semana, depois que dados de crescimento dos Estados Unidos vieram abaixo das expectativas, aliviando temores de que os estímulos monetários do país sejam reduzidos no curto prazo.

O Banco Central também anunciou na véspera mais uma medida para retirar entraves no mercado cambial ao zerar a alíquota do compulsório bancário sobre as posições vendidas em câmbio, mas analistas destacavam que a ação tinha efeito limitado sobre as cotações nesta sessão.

Às 15h26, a moeda norte-americana caía 0,92 %, para 2,1910 reais na venda, após atingir a mínima de 2,1895 reais durante a tarde. Essa foi a primeira vez que a moeda voltou a ser negociada abaixo de 2,20 reais desde o dia 19 de junho.

"As notícias recentes foram boas e o pessoal continua desmontando posições", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam Reginaldo Siaca, para quem a tendência recente de queda do dólar deve continuar até a formação da Ptax de junho, no último pregão do mês.

Dados divulgados na manhã desta quarta-feira mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano expandiu a uma taxa anual de 1,8 % no primeiro trimestre do ano, abaixo da estimativa anterior e da expectativa de economistas de expansão de 2,4 %.

Os mercados globais ficaram muito estressados após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sinalizar na semana passada que o banco central poderá começar a diminuir o programa de estímulo monetário ainda este ano e encerrá-lo em meados de 2014 devido a sinais de recuperação da economia do país.

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