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Dólar abre negociado a R$ 3,37

Há espaço para uma realização ao longo do dia, já que o dólar encerrou a semana passada na cotação mais alta desde 31 de março de 2003


	Dólares: a moeda é pressionada pela cautela diante das incertezas na política e na economia internas e ainda pelos ganhos da moeda americana frente a algumas divisas emergentes e ligadas a commodities
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Dólares: a moeda é pressionada pela cautela diante das incertezas na política e na economia internas e ainda pelos ganhos da moeda americana frente a algumas divisas emergentes e ligadas a commodities (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 10h20.

São Paulo - O dólar à vista no balcão iniciou a semana dando continuidade ao movimento de firme alta visto na sexta-feira e, às 9h35, exibia valorização de 0,60% ante o real, negociado a R$ 3,3690.

A moeda é pressionada pela cautela diante das incertezas na política e na economia internas e ainda pelos ganhos da moeda americana frente a algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, na esteira do tombo de 8,0% da Bolsa de Xangai, em razão de temores com a economia da China. Na BM&FBovespa, o dólar futuro para agosto avançava 0,37%, cotado a R$ 3,3790, no mesmo horário.

No entanto, é importante destacar que há espaço para uma realização ao longo do dia, já que o dólar encerrou a semana passada na cotação mais alta desde 31 de março de 2003 e os ganhos acumulados em julho somam 7,72%.

Além disso, a briga em torno da formação da taxa Ptax de fim de mês pode adicionar alguma volatilidade aos negócios. Mais cedo, o dólar à vista abriu a R$ 3,3730 e, em seguida, registrou máximas até R$ 3,3810 (+0,96%). Na mínima, há pouco, foi a R$ 3,3670 (+0,54%).

Em relação ao ajuste fiscal, em entrevista à rádio Estadão que foi ao ar mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que considerou natural que o mercado responda à mudança na meta fiscal.

Ele disse, no entanto, que não houve uma mudança fundamental no curso da política econômica. "Estamos passando por um ajuste clássico da economia, como afirmou Awazu (Luiz Awazu, diretor do BC)", afirmou Levy.

O ministro disse não ver necessidade de as pessoas ficarem assustadas com o Brasil. Para ele, a eventual demora do Congresso para aprovar meta fiscal levaria a mais corte de despesa.

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