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Diretor da Fitch diz que EUA podem ter rating rebaixado

Para agência, falta um plano de consolidação fiscal "credível", o que pode vir a rebaixar a classificação norte-americana, hoje AAA

EUA podem ter nota rebaixada se nada mudar após as eleições, avisa Fitch (Thomas Coex/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2012 às 14h36.

Nova York - Um executivo da agência de classificação de risco Fitch afirmou nesta quinta-feira que a empresa provavelmente rebaixará o rating dos EUA se o governo federal não colocar a situação fiscal em ordem.

"Os EUA não têm um plano de consolidação fiscal credível. Se nós não virmos um plano credível após as eleições, eu esperaria um rebaixamento", comentou o diretor-gerente do grupo de ratings soberanos da Fitch, Ed Parker, falando em uma conferência da agência.

Atualmente a Fitch atribui o rating máximo triplo A aos EUA, mas com perspectiva negativa. E os comentários de Parker reiteram essa postura. O executivo disse que a Fitch também atribui perspectiva negativa para Reino Unido e França e que, juntamente com a Alemanha, esses são os únicos países com o rating triplo A, mas também são os mais endividados. "Existe um limite para o quanto as dívidas desses governos podem crescer", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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"Os EUA não têm um plano de consolidação fiscal credível. Se nós não virmos um plano credível após as eleições, eu esperaria um rebaixamento", comentou o diretor-gerente do grupo de ratings soberanos da Fitch, Ed Parker, falando em uma conferência da agência.

Atualmente a Fitch atribui o rating máximo triplo A aos EUA, mas com perspectiva negativa. E os comentários de Parker reiteram essa postura. O executivo disse que a Fitch também atribui perspectiva negativa para Reino Unido e França e que, juntamente com a Alemanha, esses são os únicos países com o rating triplo A, mas também são os mais endividados. "Existe um limite para o quanto as dívidas desses governos podem crescer", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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