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Dilma altera agenda e complica MRV na Bovespa

Cerimônia da nova etapa do programa Minha Casa, Minha vida foi cancelada por incompatibilidade da agenda da presidente; MRV liderava perdas

No ano, os papéis da MRV acumulam alta de 3,44% (Germano Lüders/EXAME.com)

Karla Mamona

Publicado em 29 de maio de 2014 às 11h02.

São Paulo - As ações da MRV lideravam as perdas do Ibovespa na manhã desta quinta-feira, com queda de 2,27%.

O mercado repercute a decisão do governo federal de cancelar por tempo indeterminado o anúncio da terceira edição do programa Minha Casa, Minha Vida .

Segundo informações do Estado de São Paulo , oficialmente, a cerimônia do anúncio do programa foi cancelada por incompatibilidade da agenda da presidente Dilma Rousseff, que não conseguiu participar dos encontros com a equipe técnica que fecharia a meta da terceira etapa.

Entretanto, fontes do setor de construção civil afirmam que o adiamento ocorreu porque o governo busca uma contraproposta à promessa de Eduardo Campos, que pretende construir 4 milhões de novas casas populares em quatro anos.

De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, a meta do governo era inferior a este número.

No ano, os papéis da MRV acumulam alta de 3,44%.

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São Paulo – Em 2013, num bate-papo com EXAME.com, o bilionário investidor Luiz Barsi Filho revelou em detalhes suas estratégias para acumular riqueza na Bovespa . “Examine bem os fundamentos da empresa e conheça-a bem. Veja o histórico de dividendos, sua saúde financeira, a perspectiva daquele setor, o comprometimento do gestor. Seja chato”, aconselhou Barsi, na ocasião. Ele é um dos seis investidores que fizeram verdadeiras fortunas na bolsa brasileira. Veja a seguir quais foram as ações de companhias brasileiras que ajudaram os grandes investidores a se tornarem gigantes da Bovespa. Conheça as queridinhas dos bilionários.
  • 2. CESP

    2 /17(Divulgação/Cesp)

  • A primeira meta do bilionário Luiz Barsi era ter 100 mil ações da CESP. Posteriormente, quando ele chegou a ter 1 milhão de ações, percebeu que já contava com uma aposentadoria gorda. “Na época, a CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP paga muito bem”, explicou Barsi.
  • 3. Cielo

    3 /17(Divulgação)

    Lírio Parisotto, um dos maiores investidores pessoa física da BM&FBovespa, que comanda o fundo Geração L. PAR FIA, possui um patrimônio de 2,2 bilhões de reais dividido entre ações brasileiras e, dentre elas, estão as da Cielo.
  • 4. Grendene

    4 /17(Divulgação)

    Os papéis da Grendene também fazem parte do portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
  • 5. Energisa

    5 /17(Arquivo)

    Antonio José Carneiro também faz parte do hall de investidores que fizeram fortuna na Bolsa. Ele esteve sob os holofotes recentemente por causa de uma disputa empresarial envolvendo o grupo Rede, a CPFL e a Energisa. Carneiro era, então, o maior acionista da Energisa. Hoje, estima-se que a fortuna de Carneiro chegue a 1 bilhão de dólares. Seus investimentos estão em empresas de construção, energia elétrica, entre outras.
  • 6. Eternit

    6 /17(Acaua Fonseca)

    O investidor Victor Adler é um dos maiores acionistas da Eternit, junto com Lírio Parisotto e Luiz Barsi. Adler detém 6,70% das ações ordinárias da companhia, enquanto Barsi tem 13,56% das ações ordinárias, e Parisotto, através do fundo Geração L. Par, tem 15,25%.
  • 7. Bradespar

    7 /17(Reprodução)

    “Também ganhei muito dinheiro com Bradespar quando o Bradesco separou seus investimentos não-financeiros nessa holding, que reunia papéis de Vale, CPFL, Scopus e Globocabo (que posteriormente virou NET), já afirmou Parisotto em palestra, em São Paulo.
  • 8. Unipar Carbocloro

    8 /17(Alexandre Battibugli/EXAME)

    Victor Adler tem participações na Unipar, onde detém 2,14% das ações preferenciais e, novamente, esbarra em Barsi, que possui 10,79% das ações preferenciais e 9,78% das ordinárias da companhia.
  • 9. Banco do Brasil

    9 /17(Adriano Machado/Bloomberg News)

    Luiz Barsi é o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil. Na época da crise de 2008 comprou ações do banco por 11 reais. Atualmente, os papéis negociam em 22,58 reais.
  • 10. Klabin

    10 /17(Paulo Fridman/Bloomberg)

    Também durante a crise de 2008, Barsi adquiriu ações ordinárias da Klabin, por 2,50 reais.
  • 11. Ultrapar

    11 /17(Lia Lubambo/EXAME.com)

    “Tenho bastante Ultrapar”, disse Luiz Barsi, em entrevista à EXAME.com em novembro de 2013.
  • 12. Eletropaulo

    12 /17(Germano Lüders/EXAME.com)

    As ações da Eletropaulo também estão nos portfólios de Luiz Barsi e de Lírio Parisotto.
  • 13. Usiminas e CSN

    13 /17(Divulgação)

    Ambas empresas também já foram escolhidas para o portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
  • 14. Oi

    14 /17(MARCELO CORREA / EXAME)

    Em 2013, a Oi ofereceu oportunidades de negócios para Luiz Barsi. “Eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro”, revelou o investidor a EXAME.com.
  • 15. Sabesp

    15 /17(Paulo Fridman/Bloomberg)

    Com a sabesp, Barsi também fez operações de curtíssimo prazo. “ No dia 8 do outubro, comprei 26 mil ações da Sabesp , pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais”, disse o bilionário.
  • 16. Celesc

    16 /17(Divulgação)

    "O setor de energia tem essa característica de baixa concorrência e fluxo de caixa praticamente constante", afirmou Parisotto. Celesc já esteve entre as escolhidas do setor pelo investidor.
  • 17. Veja agora as empresas brasileiras mais valiosas nas bolsas

    17 /17(Getty Images)

  • Acompanhe tudo sobre:Construção civilDilma RousseffEduardo CamposEmpresasGovernadoresHabitação no BrasilIbovespaMercado financeiroMinha Casa Minha VidaMRVPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

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