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Depois de demissões e cortes de custos, lucro do Alibaba cresce 69%

Crescimento de 2% nas vendas foi sustentado pelo mercado internacional, enquanto o mercado chinês seguiu pressionado pela política de covid zero

Alibaba: receita ficou praticamente estável no período, avançou 2%, somando 247,76 bilhões de yuans (Aly Song/File Photo/Reuters)
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 23 de fevereiro de 2023 às 12h03.

Um dos maiores empregadores da China, em 2022 o gigante do e-commerce Alibaba demitiu nada menos que 19 mil pessoas. Também precisou cortar outros custos. Os custos e despesas passaram de 93% da receita para 82% em 2022.Foi esse aperto de cintos que fez a empresa aumentar em 69% seu lucro líquido ao fim do trimestre encerrado em dezembro, para 46,81 bilhões de yuans, ou US$ 6,8 bilhões.

“Durante o último trimestre, continuamos a melhorar a eficiência operacional e a otimização de custos, o que resultou em um crescimento robusto do lucro”, disse Toby Xu, diretor financeiro do Alibaba.

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A receita da companhia ficou praticamente estável no período, avançou 2%, somando 247,76 bilhões de yuans.As vendas foram sustentadas pelo mercado internacional, que cresceu 18%, enquanto na China, as vendas ficaram 1% menor que em 2021. O lucro operacional cresceu 396%, para 35,03 milhões de yuans.

“Entregamos um trimestre forte, apesar da demanda mais fraca, cadeia de suprimentos e interrupções logísticas devido ao impacto das mudanças nas medidas da  covid-19”, disse Daniel Zhang, presidente do conselho e CEO do Alibaba.

"Olhando para o futuro, esperamos uma recuperação contínua no sentimento do consumidor e na atividade econômica."Daniel Zhang, CEO Alibaba
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