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Dasa tem pior desempenho do setor com troca-troca na gestão

Empresa acumula queda de 24% neste ano, pior desempenho entre as empresas do setor de saúde na bolsa brasileira

A queda das ações da Dasa acontece mesmo com a alta da renda permitindo a saída de um maior número de pessoas do sistema público de saúde (Divulgação/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 10h00.

São Paulo - As constantes mudanças na alta administração da Diagnósticos da América SA desde janeiro estão afetando a confiança dos investidores na maior empresa de medicina diagnóstica do País, derrubando as ações enquanto os papéis de seus pares disparam.

A Dasa acumula queda de 24 por cento este ano, pior desempenho entre as empresas do setor de saúde na bolsa brasileira, de acordo com dados da Bloomberg. A Amil Participações SA, maior empresa de seguros de saúde do País, acumula ganhos de 17 por cento este ano, enquanto a OdontoPrev SA, de planos de saúde odontológicos, subiu 13 por cento.

A queda das ações da Dasa acontece mesmo com a alta da renda permitindo a saída de um maior número de pessoas do sistema público de saúde, que atende cerca de 75 por cento da população, rumo a provedores privados. Investidores acompanham a Dasa para identificar qual será sua estratégia para alavancar o crescimento depois das mudanças de presidente e de diretor financeiro sete vezes este ano, disse Guilherme Assis, analista da Raymond James.

“A empresa está em uma fase mais difícil agora, com os custos dos investimentos que vem sendo feitos, a venda ainda não se recuperou e os resultados não estão bons”, disse Assis em entrevista por telefone de São Paulo. “O mercado está vendo isso, e são boas justificativas para que a ação tenha caído tanto.”

“Estamos criando a base para uma companhia rentável e sustentável nos próximos anos”, disse o presidente Dickson Esteves Tangerino em uma teleconferência em 14 de agosto. Tangerino assumiu a presidência em junho, substituindo o presidente do conselho Romeu Cortes Domingues, que acumulou as funções desde que Marcelo Noll Barboza deixou o posto em abril. A diretora financeira Cynthia May Hobbs foi nomeada em junho, a última de quatro executivos a ocupar o cargo este ano.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a Dasa não quis comentar.

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A Dasa acumula queda de 24 por cento este ano, pior desempenho entre as empresas do setor de saúde na bolsa brasileira, de acordo com dados da Bloomberg. A Amil Participações SA, maior empresa de seguros de saúde do País, acumula ganhos de 17 por cento este ano, enquanto a OdontoPrev SA, de planos de saúde odontológicos, subiu 13 por cento.

A queda das ações da Dasa acontece mesmo com a alta da renda permitindo a saída de um maior número de pessoas do sistema público de saúde, que atende cerca de 75 por cento da população, rumo a provedores privados. Investidores acompanham a Dasa para identificar qual será sua estratégia para alavancar o crescimento depois das mudanças de presidente e de diretor financeiro sete vezes este ano, disse Guilherme Assis, analista da Raymond James.

“A empresa está em uma fase mais difícil agora, com os custos dos investimentos que vem sendo feitos, a venda ainda não se recuperou e os resultados não estão bons”, disse Assis em entrevista por telefone de São Paulo. “O mercado está vendo isso, e são boas justificativas para que a ação tenha caído tanto.”

“Estamos criando a base para uma companhia rentável e sustentável nos próximos anos”, disse o presidente Dickson Esteves Tangerino em uma teleconferência em 14 de agosto. Tangerino assumiu a presidência em junho, substituindo o presidente do conselho Romeu Cortes Domingues, que acumulou as funções desde que Marcelo Noll Barboza deixou o posto em abril. A diretora financeira Cynthia May Hobbs foi nomeada em junho, a última de quatro executivos a ocupar o cargo este ano.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a Dasa não quis comentar.

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