Mercados

BM&FBovespa conclui integração de clearings em 2012

Já a certificação e migração estão previstas só para 2013

Ontem, a bolsa brasileira anunciou que assinou contrato exclusivo com a empresa de tecnologia sueca Cinnober para licenciamento perpétuo do TRADExpress RealTime Clearing (Lailson Santos/EXAME)

Ontem, a bolsa brasileira anunciou que assinou contrato exclusivo com a empresa de tecnologia sueca Cinnober para licenciamento perpétuo do TRADExpress RealTime Clearing (Lailson Santos/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 10h53.

São Paulo - A BM&FBovespa deve concluir a integração das quatro clearings até o final de 2012, sendo que a certificação e migração estão previstas para 2013. A informação é do diretor executivo Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da BM&FBovespa, Eduardo Refinetti Guardia. "O projeto de integração das quatro clearings é central para a BM&FBovespa", disse ele, em teleconferência hoje com jornalistas.

Ontem, a bolsa brasileira anunciou que assinou, no dia 21 de outubro, contrato exclusivo com a empresa de tecnologia sueca Cinnober para licenciamento perpétuo do TRADExpress RealTime Clearing. Trata-se de um sistema de clearing de última geração, multimercado, flexível e com capacidade de processamento de informações e de cálculo de risco em tempo real. "Este modelo permitirá, mantendo o mesmo nível de segurança, otimizar as garantias para os investidores", afirmou.

Segundo o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, o momento é difícil para investidores pessoa física por conta da aversão ao risco e falta de previsibilidade do mercado. "Até para os especialistas é um pouco difícil de operar o mercado. A pessoa física está buscando um pouco mais renda fixa", justificou. Ele diz que o crescimento observado no Tesouro Direto é espetacular. "Há também expansão no CDB e na tradicional caderneta de poupança", acrescentou. Edemir afirmou que a fuga de pessoas físicas da bolsa está dentro do contexto atual do mercado.

Edemir reafirmou que existem entre 40 e 45 empresas represadas com seus planos de abertura de capital assim que houver a tão comentada janela de oportunidade. "Esperamos a retomada deste mercado em 2012, em face das soluções que os europeus estão encontrando", observou ele. Na época da capitalização da Petrobras, diz ele, havia IPOs (Oferta Inicial Pública de Ações, na sigla em inglês) represados. "O potencial é muito grande", avaliou.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasservicos-financeiros

Mais de Mercados

Eleição no Reino Unido não muda cenário para ativos e risco de crise é "muito alto", diz Gavekal

Americanas (AMER3): posição em aluguel na bolsa dobra no ano e representa mais de 30% do free float

Após eleições, Goldman Sachs eleva previsão de crescimento do Reino Unido

Ibovespa opera próximo à estabilidade de olho em dados do payroll nos EUA; dólar cai a R$ 5,48

Mais na Exame