Mercados

Copel pode se tornar grande pagadora de dividendos, diz analista

Concórdia Corretora inicia a cobertura e vê “novo momento” para ações

Analista projeta um potencial de valorização de aproximadamente 34% às ações (NANI GOIS)

Analista projeta um potencial de valorização de aproximadamente 34% às ações (NANI GOIS)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 16h19.

São Paulo – A Concórdia Corretora vê um “novo momento” para as ações da Copel (CPLE6). Em um relatório de início de cobertura dos papéis da maior empresa de energia do estado do Paraná, o analista Leonardo Zanfelicio projeta um preço-alvo de 45,33 reais – um potencial de valorização de aproximadamente 34%. A recomendação é de compra.

“Esperamos ganho de margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amoritazação) para este ano, impulsionada pelo fim da política de descontos, a partir do segundo semestre do ano passado, refletindo-se integralmente nos números deste ano”, explica Zanfelicio.

Já para os próximos dois anos, a expectativa é de uma queda da margem em função do impacto do terceiro ciclo de revisão de preços. O analista explica, contudo, que o efeito será em parte compensado pelo início das operações Mauá e por menores gastos com compra de energia.

Sobre a política de remuneração aos acionistas, Zanfelicio adotou na análise a política atual de distribuição de 35% dos lucros. “A partir de 2014 trabalhamos com pay out de 50%, tendo em vista que, os investimentos considerados não comprometem o caixa e há
espaço confortável para alavancagem, caso a companhia venha desenvolver novos projetos”, afirma.

A Copel se transformaria em uma das empresas que mais distribuem lucros aos acionistas nos próximos anos, ressalta.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasCopelEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasMercado financeiroServiços

Mais de Mercados

Executivos do mercado financeiro investem em educação e transforam a vida de jovens de baixa renda

Dólar sobe para R$ 6,19 com indefinição sobre emendas parlamentares

Megafusão de Honda e Nissan: um 'casamento' de conveniência sob intensa pressão

Ibovespa fecha penúltimo pregão em baixa e cai 1,5% na semana; dólar sobe 2%